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Reforma tributária

Haddad diz que Câmara deve votar reforma tributária em junho ou julho

Ministro da Fazenda diz que IVA é o coração da proposta e que ideia apenas de simplificação defendida por governadores não resolveria o problema

Fernando HaddadFernando Haddad - Foto: EDU ANDRADE/Ascom/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está otimista com a aprovação da reforma tributária. Em entrevista à CNN Brasil na noite desta sexta-feira (10), ele afirmou que acredita a partir de junho ou julho o Congresso já esteja pronto para votar o projeto.

- Com relação a essa reforma é o IVA, se vai ser dual é uma questão a discutir, sem o IVA não existe reforma. Estou confiante de que podemos votar na Câmara, os otimistas dizem junho. A partir de junho ou julho imagino que a Câmara esteja pronta para votar.

Segundo o ministro, ele tem conversado com governadores e prefeitos para tentar encontrar uma proposta de consenso, mas a ideia de simplificação apenas não resolveria o problema.

- A decisão que nós tomamos é pegar os projetos das duas Casas, PEC 110 e PEC 45. E submeter ao plenário o que seria consenso, para que a gente tenha os votos para aprovar. Os sete governadores do Sul e Sudeste fizeram manifestação, os prefeitos de grandes cidades estiveram comigo nesta semana, queriam ir para outro projeto, um simplifica, o que já que é uma iniciativa louvável, mas não resolve o problema do país.

Em reunião no último sábado no Rio, os governadores defenderam que a reforma tributária levasse em conta o endividamento dos entes federativos.

Mais cedo Haddad também anunciou que o governo federal e os estados fecharam um acordo de R$ 26,9 bilhões para a compensação das perdas de arrecadação com a mudança nas alíquotas do ICMS. O valor é inferior ao pedido inicialmente pelos estados, que pleiteavam R$ 45 bilhões, mas é maior do que a última oferta do Executivo, de R$ 22 bilhões.

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