Haddad diz que aprovação de Galípolo com larga margem é sinal de que relação institucional "vai bem"
Novo comandante do BC foi aprovado em sabatina do Senado por 66 votos a favor e 5 contra
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que a aprovação com larga margem do nome de Gabriel Galípolo para comandar o Banco Central(BC) a partir de 2025 é um sinal de que a relação institucional “vai bem”.
"Penso que foi muito saudada a maturidade com que a sabatina foi feita e a votação muito expressiva, eu penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem", disse o ministro para jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda.
Nesta terça-feira, o economista Gabriel Galípolo teve a maior votação para a presidência do Banco Central (BC) desde a indicação de Chico Lopes por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Galípolo teve 66 votos favoráveis e 5 contra. No caso de Lopes, foram 67 votos a favor e 3 contrários.
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Segundo o ministro da Fazenda, após a sabatina, agora Galípolo vai focar em levar os nomes de novos diretores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O Galípolo ficou de ato contínuo à sabatina, levar o presidente Lula alguns nomes, uma vez que é ele que indica para o Senado para que esses nomes sejam sabatinados. Nós imaginamos que em novembro seja possível sabatina-los já", explicou Haddad.
Haddad ainda afirmou que existe uma intenção do governo em indicar mulheres para as novas diretorias do BC.
"Temos sim essa preocupação com a questão de gênero no BC."
As diretorias que devem ter novos nomes indicados até o final do ano são as de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Política Monetária e Regulação.