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confusão das siglas

Haddad se confunde sobre CVM e recebe críticas nas redes sociais

Ministro da Fazenda foi perguntado sobre a autarquia que regula mercado de ações, mas respondeu como se fosse o CMN, órgão com sigla parecida

Fernando HaddadFernando Haddad - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se confundiu ao responder uma pergunta sobre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM, autarquia que regula o mercado de ações e títulos de empresas) durante uma live transmitida nesta terça-feira. O petista respondeu descrevendo características de outro órgão com sigla parecida, o CMN - Conselho Monetário Nacional, que cuida das políticas de crédito e moeda a longo prazo.

As redes sociais não perdoaram e internautas criticaram o ministro após a troca de siglas.

"Eu queria te pedir para falar sobre CVM e também mandar um recado para a imprensa econômica no Brasil", diz o jornalista do site "Brasil 247".

"CVM voltará a ser o que sempre foi, Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda e Banco Central", respondeu Haddad. Essa composição, no entanto, é a do CNM.

Essa composição, no entanto, é a do CMN que, historicamente, tinha um comando tripartite com dois ministérios (Planejamento e Fazenda), mais o Banco Central (BC). Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém, com o ministério da Economia de Paulo Guedes assumindo atribuições de outras pastas, as decisões do CMN passaram a ser compartilhadas entre o presidente do BC, o próprio Guedes e o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia.

A nova gestão federal recriou os ministérios da Fazenda e do Planejamento, que, explicou Haddad, voltam a compor o CMN junto com o representante do Banco Central.

Esse modelo vai voltar, teremos assento eu, a Simone Tebet (ministra do Planejamento) e o Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central), acrescentou Haddad. Essa vai ser a CVM, que define a política de crédito, define meta de inflação, tudo que seu estatuto prevê, finalizou o ministro.

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