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Haddad: Vamos tentar incluir mais medidas dentro das já pactuadas com outros ministérios

O ministro voltou a afirmar que o princípio geral das iniciativas é de reforçar o arcabouço fiscal

Fernando Haddad Fernando Haddad  - Foto: Pablo Porciuncula/AFP

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 13, que a equipe do Ministério da Defesa, liderado por José Múcio, já está em reuniões com a secretaria do Tesouro para discutir ideias dentro do pacote de controle de gastos do governo, considerando o cronograma estabelecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo ele, haverá uma avaliação sobre se será possível incluir mais algumas medidas no conjunto do que já está pactuado com os ministérios, "em tempo hábil".

"Nós já havíamos falado com o Ministro da Defesa. O que o ministro fez foi chamar os comandantes das tropas e apresentamos a eles os argumentos e as ideias. E eles colocaram as equipes técnicas à disposição aqui do Tesouro Nacional", respondeu Haddad após retornar de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para quem foi apresentar as linhas gerais das medidas fiscais.

O ministro voltou a afirmar que o princípio geral das iniciativas é de reforçar o arcabouço fiscal, com impacto no médio prazo, pelo menos até os anos de 2028, 2029 e 2030.

"Nós vamos entrar num regime fiscal sustentável quanto mais nós fortalecemos a regra do arcabouço. Até que num outro momento, um outro governo, uma outra orientação, entenda que possa eventualmente flexibilizar ou ter que apertar as regras da arquitetura que foi concebida no ano passado", disse Haddad, que argumentou não ser possível detalhar as medidas antes de Lula indicar uma data para o anúncio.

O ministro afirmou ainda que seus colegas de Esplanada foram apresentados ao conceito defendido pela Fazenda e que "reagiram de várias maneiras", embora todos tenham compreendido a necessidade de garantir a sustentabilidade fiscal nos próximos anos, disse.

"E, se depender de mim, essa arquitetura deve ser uma arquitetura de longo prazo no Brasil", afirmou.

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