Horário de verão: bares e restaurantes lamentam decisão do governo de não voltar com medida
Associação que representa o setor afirma que atraso no relógio estimula consumo e frequência dos clientes nos estabelecimentos, além de contribuir para economia de energia
A decisão do governo federal de não retomar o horário de verão, extinto em 2019 durante o governo Jair Bolsonaro, desagradou ao setor de bares e restaurantes. Em nota, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que representa o segmento, afirma que o atraso do relógio em uma hora traz impactos positivos para a economia.
Segundo a entidade, o horário de verão estimula o consumo e a frequência de clientes nos estabelecimentos, além de contribuir para a economia de energia e redução de custos operacionais nas empresas.
Governo fez enquete sobre horário de verão
Na nota, a entidade lembra que o debate sobre a possível volta do horário de verão foi estimulado pelo presidente Lula, em uma enquete nas redes sociais no começo deste ano. Na época, o resultado foi favorável ao retorno da medida.
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"Mas o clamor popular não encontra apoio na área técnica do Ministério das Minas e Energia, que argumenta que não há risco iminente de crise hídrica e energética, um dos argumentos que motivou a implementação da medida em parte do país, em 1985", diz a entidade.
A associação ressalta, contudo, que a ausência de risco de desabastecimento não é o único fator a ser levado em consideração. "A mudança no horário também traria impactos positivos na economia por movimentar e estimular o consumo em lojas, bares e restaurantes, por exemplo", afirma a Abrasel.