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Horário de verão

Horário de verão: decisão será tomada nesta quarta, após novos estudos do ONS

Operador Nacional do Sistema Elétrico havia sugerido retomada da medida que mexe com relógio dos brasileiros

Volta do horário de verão neste ano foi ventilada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por conta da secaVolta do horário de verão neste ano foi ventilada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por conta da seca - Foto: FreePik

O governo irá anunciar nesta quarta-feira se o horário de verão voltará a ser adotado neste ano. A tendência, neste momento, é deixar a medida que mexe com o relógio dos brasileiros para o ano que vem.

Novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) serão apresentados hoje. Dentro do governo, a avaliação é de que a volta do horário de verão só deve acontecer em 2024 caso o ONS mostre que a medida seja estritamente necessária. De toda forma, isso não seria feito antes do segundo turno das eleições, marcado para o dia 27.

A volta do horário de verão neste ano foi ventilada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por conta da seca. Mas o assunto perdeu força por conta do início do período chuvoso e da pressão de setores como empresas áreas — que precisam redesenhar toda a malha, já que as passagens foram vendidas sem contar com os relógios adiantados.

Parte da indústria também temia aumento de custos. O setor de turismo e bares e restaurantes defendem o horário de verão.

Na semana passada, o ministro avaliou que o período mais relevante para a aplicação do horário de verão é de 15 de outubro a 30 de novembro.

— O horário de verão, a importância maior dele é entre 15 de outubro e 30 de novembro. Não que ele não tenha depois, mas ele vai diminuindo a curva de importância — afirmou o ministro.

O ministro Alexandre Silveira chegou a defender que a mudança poderia ajudar o sistema em um "momento realmente crítico" na geração causada pela seca, que se soma ao calor e ao aumento do consumo nos horários de pico — que hoje ocorrem no meio da tarde.

Como forma de compensação, a pasta de Alexandre Silveira pediu estudos ao Operador Nacional do Sistema Elétrico sobre alternativas para compensar o que seria a economia causada pelo horário diferenciado, estimada em R$ 400 milhões. Desde 2019, o horário de verão não é adotado no Brasil.

Entre as alternativas avaliadas estão buscar termelétricas mais baratas (embora isso seja um cálculo feito de acordo com o preço dos combustíveis) e ampliar o uso de linhas de transmissão de Itaipu.

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