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IBGE destaca que expansão do emprego veio por todas as formas de inserção

Queda na taxa de desemprego chega a 7,4%

Trabalho informalTrabalho informal - Foto: Arquivo / Agência Brasil

A expansão do emprego no quarto trimestre de 2023 veio por todas as formas de inserção, com aumento do número de trabalhadores com e sem carteira assinada, assim como de informais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o incremento de todos esses grupos levou a um recorde da população ocupada do País na série histórica iniciada em 2012, chegando a 101 milhões de pessoas.

O instituto divulgou nesta quarta-feira, 31, nova queda na taxa de desemprego, para 7,4% nos últimos três meses de 2023.

A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o aumento do número de pessoas empregadas no Brasil se deu de forma cumulativa em todos os trimestres do ano, de forma consistente e sem refluxos nesse movimento, o que se refletiu no número recorde de ocupados ao fim do ano.

Houve recordes em todos os tipos de inserção. O número de trabalhadores na informalidade no quarto trimestre chegou a 39,53 milhões, o maior da série histórica, assim como o número de empregados pelo setor privado sem carteira assinada, que chegou a 13,52 milhões de pessoas.

Os detentores de carteira assinada, por sua vez, também chegaram a um pico de 37,9 milhões.

Assim, disse Beringuy, o crescimento de informais e sem carteira assinada não indicam uma piora da qualidade do mercado de trabalho, mas um movimento natural de aumento geral do emprego.

A série histórica do IBGE mostra que esses números de fim de ano tendem a arrefecer no primeiro trimestre do ano subsequente em função do fim do período de festas e a consequente dispensa de temporários.


 

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