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Rede 5G

Implantação da rede 5G pura pode atrasar em dois meses, diz Anatel

a motivação técnica para adoção de prazo adicional foi a impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria

Chegada deve estreitar ainda mais a relação humana com a tecnologiaChegada deve estreitar ainda mais a relação humana com a tecnologia - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

O grupo que faz o acompanhamento para permitir a instalação de 5G vai enviar ao  Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proposta para adiar por dois meses o uso das principais frequências para a rede de Quinta Geração pura (ou stand alone) em todas as capitais e no Distrito Federal (DF).

Pelas regras do leilão, o prazo para liberação da faixa que permite a ativação do 5G era 30 de junho de 2022. "O prazo para o cumprimento das primeiras metas (obrigações) de ativação de ERBs (antena) era 31 de julho de 2022 – sendo uma ERB para cada 100 mil habitantes nas capitais", disse a Anatel.

Segundo a Anatel, o chamado Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), a motivação técnica para adoção de prazo adicional foi a impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria, para a realização da mitigação de interferências nas estações satelitais, no prazo original.

"A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) explicou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto", disse a Anatel.

Segundo a Anatel, o edital do Leilão do 5G já previa que os prazos estabelecidos no cronograma poderiam ser alterados em 60 dias, "desde que constatadas dificuldades técnicas para a realização de atividades necessárias para a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na Banda C para a Banda Ku ou para a desocupação da faixa de 3.625 MHz a 3.700 MHz por sistemas do Serviço Fixo por Satélite (FSS).

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