Imposto sobre combustíveis: Haddad diz que haverá nova reunião com Lula antes de decisão do governo
A expectativa do ministro da Fazenda é de que haja uma definição sobre o assunto ainda nesta segunda-feira, já que medida provisória perde a validade na terça-feira
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que haverá uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para definir a questão do imposto sobre gasolina e etanol. O tema já foi tratado em reunião nesta manhã, que também contou com a presença de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. A expectativa de Haddad é de que haja uma definição ainda nesta segunda-feira.
Foi boa a reunião e vamos ter outra reunião no final da tarde. Tem uma reunião ainda do ministro de Minas e Energia (Alexandre Silveira) e equipe e depois vamos voltar ao presidente, disse Haddad ao retornar ao Ministério da Fazenda.
Esses encontros ocorrem na véspera do vencimento de uma medida provisória (MP) editada no início do ano que prorrogou a desoneração para gasolina e etanol. Além da tributação, o governo também discute possíveis alterações na política de preços da Petrobras, medida vista como alternativa para evitar que contribuintes tenham que pagar mais caro para abastecer seus veículos.
Leia também
• Banco Central conversa com países da América Latina sobre Pix internacional, segundo Campos Neto
• Lula discute nesta segunda (27) volta de impostos sobre combustíveis com Haddad e Prates; entenda
• Itaú tem instabilidade no Pix neste sábado e usuários reclamam nas redes
Um projeto de lei complementar, aprovado no Congresso em junho do ano passado, zerou até 31 de dezembro de 2022, as alíquotas de Cide-Combustíveis e a tributação de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a gasolina e etanol.
O governo Lula prorrogou a desoneração até 28 de fevereiro, ou seja, nesta terça-feira. Integrantes da ala política defendem estender sua validade por mais dois meses, evitando assim uma alta nos produtos, mas, preocupada com o impacto fiscal, a equipe econômica resiste.