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Indústrias

Indústria pernambucana se recupera na pandemia

Setor de alimentos foi o que teve melhor atuação no mês de junho deste ano

Indústria automobilísticaIndústria automobilística - Foto: Carlos Costa/AFP

A indústria pernambucana apresentou uma recuperação durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Segundo dados da ‘Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física’ do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado registrou um crescimento de 2,8% no mês junho, no comparativo com o mesmo mês de 2019. Pernambuco apresentou ainda um aumento de 3,5% na produção industrial em junho, quando comparado com o mês de maio. 

Com o aumento, Pernambuco teve o melhor desempenho do Nordeste e o segundo do Brasil no mês de junho. A indústria de alimentos foi o que apresentou melhor desempenho em Pernambuco. Com o crescimento no Estado em junho 2020, de 13,4% (contra junho/2019), o setor se posicionou como o maior crescimento acumulado do ano do Brasil, de 19,6%. O desempenho foi quase o dobro do segundo colocado, Minas Gerais (11,2%), e cerca de cinco vezes maior que o crescimento nacional, de 3,7%.

Em junho deste ano, 14 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas na comparação com maio. Os maiores avanços foram no Amazonas (65,7%) e no Ceará (39,2%). Apenas Mato Grosso (-0,4) apresentou recuo.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach, os números representam um diálogo estabelecido para que as indústrias não paralisassem as atividades durante a pandemia. “O diálogo com a indústria foi implantado assim que a pandemia se instalou, para que a gente entendesse o cenário e planejasse uma forma de atravessar. A Secretaria criou medidas para evitar que a indústria tivesse atividades paralisadas, diferente de outros estados do Nordeste, além de ajustes de ordem fiscal para que os Centros de Distribuição tivessem impulso. Foi um pacote de ações para que o setor respirasse e mantivesse ritmo de operação”, disse. 

A alimentação foi o principal destaque do Estado, principalmente no âmbito regional. O segmento liderou a criação de valor agregado do Nordeste, com R$ 6,46 bilhões, e se marcou como a oitava do Brasil. Também é a que mais emprega trabalhadores do Nordeste, 74.807 pessoas, e a 7ª do Brasil, segundo dados do IBGE. 

Prova do destaque da indústria alimentícia, é a consolidação da Masterboi, em Pernambuco. A empresa anunciou um investimento de R$ 112 milhões na instalação de um frigorífico industrial e de um abatedouro no município de Canhotinho, no Agreste Meridional, gerando 800 empregos na região. 

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