EUA

Inflação dos EUA volta a subir em julho, a 3,3%, segundo PCE

Segundo o Fed, Banco Central americano, a meta é levá-la para 2,0%

DólarDólar - Foto: Freepik.com

A inflação voltou a se acelerar em julho nos Estados Unidos, para 3,3% interanual, contra 3,0% em junho, conforme o índice segundo o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), a medida utilizada pelo Fed (Banco Central americano), que quer levá-la para 2,0%.

"Os preços dos bens caíram 0,3%, e os preços dos serviços subiram 0,4%", informou o Departamento do Comércio, que publicou os dados nesta quinta-feira (31).

O índice PCE segue a mesma tendência do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), publicado anteriormente e que situou a inflação em 3,2% interanual em julho, contra 3,0% em junho.

O PCE é medido pelo Escritório de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês), ligado do Departamento do Comércio, e o IPC, pelo Escritório de Estatística do Trabalho (BLS, na sigla em inglês), órgão subordinado ao Departamento do Trabalho.

Em um mês, a inflação do PCE permaneceu estável em 0,2%, em linha com as expectativas dos analistas.

Excluindo-se os preços dos produtos de energia e dos alimentos, a chamada inflação subjacente também se acelerou, para 4,2% em termos homólogos, contra os 4,1% registrados em junho, e também se manteve estável em um mês, em 0,2%.

Já a despesa das famílias subiu (+0,8% frente a +0,6% em junho), com um aumento menor da renda (+0,2% face a +0,3%).

O Fed, responsável pela redução da inflação, elevou sua taxa diretriz 11 vezes desde março de 2022. Atualmente em seu nível mais alto em 22 anos, situa-se na faixa de 5,25% a 5,50%.

Veja também

iFood lança portal de dados e diz que entregadores trabalham 31,1 horas mensais pelo app
trabalhadores

iFood lança portal de dados e diz que entregadores trabalham 31,1 horas mensais pelo app

Desenvolvimento da IA não pode depender de "caprichos"do mercado, alertam especialistas da ONU
Inteligência Artificial

Desenvolvimento da IA não pode depender de "caprichos"do mercado, alertam especialistas da ONU

Newsletter