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BRASIL

Inflação fecha ano de 2024 em 4,8%, ultrapassando o teto da meta

Em dezembro, IPCA acelerou 0,5%, em linha com o esperado pelos analistas de mercado

O desempenho deste mês veio após desaceleração de 0,39% em novembro. Em 2023, a inflação acumulada foi de 4,62%, depois de alta de 5,79% em 2022O desempenho deste mês veio após desaceleração de 0,39% em novembro. Em 2023, a inflação acumulada foi de 4,62%, depois de alta de 5,79% em 2022 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A inflação brasileira acelerou para 0,5% em dezembro e fechou o ano de 2024 com alta de 4,8%, acima do teto da meta de 4,5%. Os números vieram em linha com a expectativa dos analistas de mercado, que projetavam 0,53% em dezembro, e 4,86% no acumulado do ano. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O desempenho deste mês veio após desaceleração de 0,39% em novembro. Em 2023, a inflação acumulada foi de 4,62%, depois de alta de 5,79% em 2022.

 

Indicado pelo presidente Lula, o atual presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, deve apresentar hoje uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elencando as razões para a inflação ter ficado acima do teto da meta em 2024. A carta irá mencionar ainda quais foram e quais serão as próximas medidas do BC para colocar a alta de preços dentro do estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) .

O centro da meta é 3% no acumulado entre janeiro e dezembro, com tolerância de 1,5 ponto para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%). Atualmente, a Selic (taxa básica de juros) está em 12,25% ao ano, e o BC já indicou duas novas altas para janeiro e março. A taxa de juros é o principal instrumento do BC para conter a inflação.

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