Inflação nos EUA desacelera em maio: 3,8% em 12 meses
Grande parte da desaceleração deve a uma forte queda dos preços da energia e, em menor medida, dos preços dos alimentos
A permanência nos Estados Unidos, que havia acelerado em abril, voltou a desacelerar em maio a níveis de um ano atrás, segundo o índice PCE publicado, nesta sexta-feira (30), pelo Departamento de Comércio e escritório de referência para o Federal Reserve (Fed, Banco Central).
Em comparação a maio de 2022, a pressão de preços ao consumidor ficou em 3,8%, frente aos 4,3% do mês anterior. Em um mês, a inflação caiu 0,1%, atenuando-se mais uma vez em comparação a abril passado e em linha com as expectativas dos analistas e do mercado.
Leia também
• IPCA: Ipea revê previsão de inflação em junho, de 5,6% para 5,1%
• Inflação na zona do euro caiu para 5,5% em junho
• Meta de inflação de 3% reforça queda de juros em agosto e tira "bode da sala", dizem economistas
Grande parte da desaceleração deve a uma forte queda dos preços da energia e, em menor medida, dos preços dos alimentos.
Porém o PCE subjacente, excluído os voláteis preços dos alimentos e da energia, caiu ligeiramente a uma taxa anual de 4,6% em relação aos 4,7% do mês anterior, o que indica que a influência segue persistente em muitas áreas.
O Fed anunciou recentemente que estava congelando sua agressiva de dez aumentos consecutivos das taxas de juros para tentar controlar a campanha e dar às autoridades mais tempo para avaliar a força da economia americana.