INSS deve ter reajuste de 5,45% em 2021 e teto vai a R$ 6.433,57
Reajuste aplicado ao piso salarial ficou abaixo da inflação registrada pelo INPC
Os benefícios pagos pelo INSS com valores acima do salário mínimo deverão ser reajustados em 5,45% em 2021, acompanhando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 2020.
O índice, divulgado nesta terça-feira (12) pelo IBGE, mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos e é a referência para a atualização de benefícios previdenciários.
Com o reajuste de 5,45%, o teto dos benefícios do INSS sobe de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,57.
Quem começou a receber um benefício a partir de fevereiro de 2020 terá o reajuste proporcional à inflação acumulada durante a quantidade de meses em que recebeu a renda do INSS no ano passado.
Para os beneficiários que recebem renda igual ao salário mínimo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia determinado um reajuste de 5,26%, elevando o piso de R$ 1.045 para R$ 1.100.
Assim como no ano passado, o reajuste aplicado ao piso ficou abaixo da inflação registrada pelo INPC. Na ocasião, o governo precisou realizar um novo ajuste para adequar o salário mínimo ao aumento do custo de vida.
Leia também
• Mercado financeiro prevê queda do IPCA de 4,38% para 4,37%
• FGV: inflação pelo IPC-S desacelera em dezembro
• Governo muda idade para pagamento da pensão por morte do INSS e de servidores
Os benefícios pagos neste início de 2021 são da competência dezembro de 2020 e, por isso, ainda não estão reajustados. Quem recebe o piso somente receberá o valor corrigido a partir de 25 de janeiro.
Para segurados com renda superior ao piso, os pagamentos com o reajuste terão início em 1º de fevereiro. Clique aqui para ver o calendário de pagamentos do INSS em 2021.
Veja também
Governo Federal bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024
