Instituto TIM abre inscrições para programa que transforma trabalhos universitários em startups
As inscrições para o Academic Working Capital (AWC) do Instituto Tim, que apoia trabalhos universitários e os transforma em startups, já estão abertas. O programa gratuito já apoiou o desenvolvimento de 161 projetos e criou 66 startups em cinco anos. O objetivo é trabalhar ainda com jovens na graduação, apresentando a eles a alternativa de começar um negócio próprio a partir de um trabalho de sua autoria.
“O AWC estimula os universitários brasileiros a pensar na tecnologia como habilitadora de mudanças importantes no mundo e os auxilia a vislumbrar novas oportunidades de carreira nesse percurso”, comenta Mario Girasole, Presidente do Instituto TIM.
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Os interessados em participar do programa devem ser estudantes de qualquer área e que possuam projetos que apresentem soluções criativas, tecnológicas e inovadoras nas mais diversas áreas (saúde, educação, geração de renda, tecnologia, comunicação, mobilidade). Os grupos podem ter até quatro integrantes - todos devem ser da graduação e pelo menos um deve estar na fase final, ou seja, fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). As inscrições podem ser feitas no site awc.institutotim.org.br até o dia 30 de abril.
Vale destacar que a edição deste ano estará priorizando a diversidade, selecionando grupos que tenham representatividade de gênero e raça.
“Esse critério está em linha com o compromisso da TIM com uma sociedade mais justa e com oportunidades para todas as pessoas. Mulheres e pessoas negras ainda são minoria em carreiras tecnológicas e startups e queremos colaborar para mudar essa realidade”, destaca o executivo.
A programação inclui os três workshops, que serão realizados em São Paulo; a Feira de Investimentos, onde os universitários apresentam os projetos para profissionais do mercado e investidores-anjos; tudo isso fisicamente e no final de 2022. Ao mesmo tempo, os participantes terão acompanhamento e monitoria à distância pelos mentores do programa, que oferecem suporte teórico e prático, durante todo o percurso do AWC.
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Um bom exemplo do grande potencial do programa é a SDW (Safe Drinking Water For All), startup socialtech formada por estudantes da Bahia e do Ceará, que oferece uma solução para tornar potável a água de poços ou cisternas usando a radiação solar; Anna Luísa Beserra, sua idealizadora, foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da ONU direcionada para empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta.
Outro destaque é a participante da primeira edição, a Mvisia, que foi comprada por uma multinacional brasileira do segmento de máquinas elétricas. Na última edição, surgiu a Organa Kypseli, uma startup de biotecnologia com foco em engenharia de tecidos, cuja principal solução é uma pele artificial que substitui o uso de animais em testes dermatológicos.