Investidores poderão fazer "vaquinha" em título do Tesouro para financiar faculdade
Ideia é que investimento coletivo possa ser feito por familiares e parentes, via Pix
O Tesouro Nacional anunciou nesta quinta-feira uma funcionalidade que permite o investimento de familiares e amigos em nome de crianças e adolescentes no Tesouro Educa+, que é um título específico para formação de poupança para custear estudos.
O sistema permite a criação de uma espécie de campanha colaborativa para a formação de uma carteira em nova no menor de idade. Será disponibilizado um link para que os colaboradores possam realizar a contribuição, via Pix, para a carteira da criança ou adolescente. Banco Central e B3 participaram da criação da funcionalidade.
Leia também
• Tesouro Direto lança financiamento coletivo para Educa+
• Haddad pede agilidade ao Congresso na aprovação
• Rec'n'Play: Bidweb promove debate sobre papel das mulheres no campo da tecnologia nesta quinta (19)
Os títulos públicos federais funcionam como empréstimos: o investidor aplica seu dinheiro e o Tesouro paga com juros;
O Tesouro Direto, especificamente, é um programa voltado para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, lançado em 2002;
Há 100% de garantia pelo Tesouro Nacional, investimentos a partir de R$ 30, e ganhos acima da inflação;
Agora, o governo está lançando o Tesouro Direto Coletivo, voltado para a formação de renda de crianças e adolescentes;
O valor ficará rendendo ao longo do tempo e servirá para custear os gastos com educação.
A abertura de conta em nome do menor de idade dentro do Tesouro Direto será através do cadastro simplificado (Cad&Pag), nas instituições financeiras integradas ao Tesouro.
A contribuição de familiares, amigos e outros será feita diretamente via o link, sem necessidade de um login na plataforma do Tesouro.
— Queremos transformar isso em um grande case de apoio à população financeira, por meio da reflexão sobre a poupança educacional. R$ 30 dos avós, dos tios, e daqui você tem uma poupança relevante e uma diferença grande lá na frente — disse o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.