iPhone 16: o que esperar do lançamento da Apple na segunda-feira (9)
'It's Glowtime', evento anual da fabricante, deve apresentar telas maiores e novos recursos de câmeras para os celulares
O evento mais importante do ano da Apple acontece na próxima segunda-feira, dia 9, quando a empresa lançará seus mais recentes iPhones e preparará o terreno para uma nova plataforma de inteligência artificial. O evento começa na sede da Apple em Cupertino, Califórnia, às 10h no horário local.
O anúncio mais significativo será a linha do iPhone 16, mas a empresa também está preparando grandes atualizações para o Apple Watch e os AirPods.
Outro grande destaque do evento é a Apple Intelligence — um novo conjunto de ferramentas de IA que inclui uma assistente digital Siri atualizada.
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O tema do evento, "It's Glowtime" ("É tempo de brilhar', em tradução livre), é uma referência à nova interface da Siri.
Confira abaixo as novidades que serão apresentadas no evento de segunda-feira:
iPhone
Assim como nos últimos anos, a Apple vai apresentar quatro novos modelos de iPhone: o iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro e 16 Pro Max.
Assim como em 2023, as mudanças nos iPhones não-Pro serão mínimas. O iPhone 16 e 16 Plus terão um visual semelhante às versões do ano passado, incluindo tamanhos de tela de 6,1 e 6,7 polegadas e carcaças de alumínio.
Eles terão processadores mais rápidos e incluirão um total de 8 gigabytes de memória (em comparação com 6 ). Essa memória ajudará a suportar o Apple Intelligence e outros recursos.
Esses telefones de menor custo receberão o mesmo botão de ação presente nos modelos Pro atualmente, além de câmeras traseiras dispostas verticalmente que suportam gravação de vídeo espacial — os clipes 3D que podem ser visualizados com os headsets Vision Pro da Apple.
Enquanto isso, o iPhone 16 Pro e Pro Max manterão o design da linha iPhone 15 Pro, exceto por uma mudança notável: as telas. O tamanho da tela aumentará para 6,3 polegadas no modelo menor (subindo de 6,1 polegadas) e para 6,9 polegadas no Max (subindo de 6,7 polegadas).
Embora as mudanças representem um aumento de menos de 5% em ambos os modelos, a alteração virá acompanhada de bordas cerca de um terço mais finas, o que deve proporcionar um visual mais elegante no geral.
Assim como na linha iPhone 15 Pro, os modelos 16 Pro terão suporte ao Apple Intelligence com a inclusão de 8 gigabytes de memória. Eles também terão chips mais rápidos com um motor neural aprimorado, que a Apple diz ser desenvolvido para IA.
Ambos os modelos do iPhone 16 Pro receberão atualizações de câmera, incluindo a mudança para uma lente ultrawide de 48 megapixels, em vez de 12 megapixels. Isso igualará os megapixels da câmera padrão, de ângulo amplo, do modelo do ano passado.
O menor iPhone 16 Pro também ganhará zoom óptico de 5x na lente telefoto, em vez de 3x, para igualar à versão Max.
A atualização mais significativa da câmera em ambos os modelos será um botão dedicado e sensível ao toque no lado direito do telefone, para tirar fotos e gravar vídeos. Esse botão será o maior atrativo dos novos iPhones, além da IA.
Ele funcionará de maneira semelhante a um botão de obturador em uma câmera DSLR, permitindo ao usuário pressioná-lo levemente para focar em um assunto e, depois, pressionar com mais força para tirar uma foto.
Também permitirá ao usuário deslizar o dedo sobre ele para alternar entre os modos de foto e vídeo e dar zoom.
Embora os telefones tenham um visual bastante semelhante ao do ano passado, a Apple está renovando sua paleta de cores. Os modelos Pro virão agora em titânio dourado, substituindo o titânio azul, enquanto as opções preta, branca e natural ainda estarão disponíveis.
As versões não-Pro trocarão o amarelo pelo branco e terão novos tons de verde, rosa e azul.
As expectativas são altas para a Apple, que busca provar tanto para os consumidores quanto para Wall Street que agora é um grande player na inteligência artificial generativa. No entanto, a tecnologia de IA da empresa ainda está em desenvolvimento.
A Apple Intelligence enfrentou vários atrasos, e muitos recursos importantes só serão lançados no próximo ano. Por enquanto, a tecnologia está focada em resumir mensagens e notificações, em vez de igualar a interatividade impressionante de sistemas rivais.
Ainda assim, as atualizações de segunda-feira darão novo fôlego a produtos que estão no centro da linha de dispositivos da Apple e geram cerca de 60% da receita anual da empresa.
Esses produtos também impulsionam os gastos dos consumidores com serviços, uma fonte de vendas cada vez mais vital. E as finanças da Apple podem se beneficiar desse impulso.
A empresa está apenas começando a sair de sua maior queda de vendas em décadas.