Combustível

Irã x Israel: governo tem expectativa de impacto nulo nos preços de combustível em função da crise

O receio é que a extensão do conflito possa potencializar a crise na cadeira de oferta de combustíveis, com eventual elevação de preços

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira  - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira que o governo está monitorando “muito de perto” a oscilação de preços nos combustíveis a partir do acirramento do conflito entre Israel e Irã no Oriente Médio. Em função dessa crise, a expectativa é, por ora, de impacto nulo, segundo ele.

O ataque de drones e mísseis feito pelo Irã ao território de Israel elevou os indicadores de risco da economia mundial. Além dos fatores humanitários, o receio é que a extensão do conflito possa potencializar a crise na cadeira de oferta de combustíveis, com eventual elevação de preços. O Irã figura na lista dos 10 maiores produtores de petróleo do mundo.

— Se depender da dedicação do grupo de trabalho que eu formei para acompanhar muito de perto a oscilação de preços, inclusive com informações on-line sobre a crise nessa região que é muito produtora, nós continuaremos com preços competitivos no Brasil — diz. — Temos uma expectativa muito grande de que não vamos ter aumento (de preços) em consequência da crise — declarou.

O grupo terrorista Hamas, responsável pelo atentado a Israel em 7 de outubro, é apoiado pelo Irã. No Brasil, além do possível efeito nos preços dos combustíveis, outra preocupação é com as implicações na trajetória de juros por aqui.

A primeira ata do Comitê de Política Monetária (Copom) após o atentado terrorista contra Israel em outubro, avaliou “apropriado” adotar uma postura de maior cautela diante dos riscos envolvidos.

Também na época, olhando sobretudo para o possível envolvimento do Irã, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reconheceu em evento público que a escalada do conflito poderia ter impacto no preço do petróleo e na taxa de câmbio, com a valorização do dólar frente a moedas emergentes.

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