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Janja defende governo e diz que taxação sobre e-commerce 'atingirá empresas' e não consumidores

Segundo primeira-dama, medida tem por objetivo evitar fraudes

Janja Lula da Silva, primeira-dama do BrasilJanja Lula da Silva, primeira-dama do Brasil - Foto: José Cruz / Agência Brasil

A discussão em torno da taxação de produtos importados entrou na agenda da primeira dama brasileira, Rosângela da Silva, a Janja. Nesta quarta-feira (12), ela usou suas redes sociais para dizer que o fim da isenção do Imposto de Importação para compras de até US$ 50 (R$ 250) atingirá as empresas, e não os consumidores.

Janja enfatizou que a medida tem por objetivo combater a sonegação de impostos de empresas, e não de pessoas físicas. A primeira-dama fez questão de dizer que o esclarecimento havia sido feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"Tô aqui no avião com o Ministro Haddad que me explicou direitinho essa história da taxação. Se trata de combater sonegação das empresas e não taxar as pessoas de compram", escreveu.

Técnicos da área econômica explicam que a isenção vem sendo usada para que empresas fornecedoras, principalmente as asiáticas, pratiquem fraus no comércio eletrônico. Uma forma de burlar o sistema é colocar como remetentes nomes de pessoas físicas. Além disso, a medida é vista como uma forma de o governo aumentar a arrecadação de recursos em um momento de mudanças no arcabouço fiscal.

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