Existem inúmeros tipos de produtos piratas, desde roupas e óculos até itens digitais, como jogos, vídeos e cursos online. Em 2016, cerca de três em cada dez brasileiros afirmaram ter adquirido algum produto pirata, segundo dados da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ), o que levou o setor público e a iniciativa privada a buscarem formas de combater o problema. Pensando nisso, o perito forense computacional, Marco Raposo, criou uma plataforma de combate à pirataria, que identifica o material copiado ilegalmente e comunica a descoberta à empresa original.

A plataforma, que funciona com base na perícia forense computacional, uma técnica utilizada no rastreamento de conteúdo pirata, atualmente atende clientes de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, proporcionando um levantamento sobre quem está pirateando o produto. A ferramenta rastreia o material irregular, identificando, catalogando e evidenciando a ocorrência, além de usar técnicas para saber por quanto tempo uma pessoa está usando o produto.

Nesse sistema, a empresa pode arquivar diretamente as provas do produto pirateado para uma possível ação na justiça. Segundo Marco Raposo, que também é CEO do AntiPirataria, o aplicativo para celular está em fase final de para funcionamento, irá auxiliar na identificação de outros tipos de produtos piratas. O sistema operacional realiza uma comparação entre a referência do produto com uma foto que o usuário envia do item que adquiriu para saber se os dados estão corretos, e ainda oferece ao usuário a oportunidade de denunciar diretamente para a marca fabricante que o produto está sendo pirateado.

“Ele vai ajudar as pessoas para que saibam que o produto pirata prejudica não só o fabricante, mas a ele mesmo, que acaba comprando uma mercadoria que não vem de forma correta”, destacou. O aplicativo é aberto para identificação de qualquer produto, seja uma roupa, óculos, sapato, carro, acessórios, dentre outros, e em breve estará disponível para download.

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