Julgamento sobre reintegração de demitidos da Embraer é adiado
Após pedido de vista de desembargador, decisão fica para março
O julgamento do dissídio coletivo que analisa o pedido de cancelamento de 2,5 mil demissões de trabalhadores da Embraer foi suspenso após pedido de vista de um dos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região. O julgamento fica, então, adiado até a próxima sessão, que só deve ocorrer no mês de março.
Durante o julgamento, realizado na tarde desta quarta-feira (10), os desembargadores propuseram que a Embraer e os sindicatos representantes dos trabalhadores voltem a negociar antes da retomada do julgamento.
O que está em julgamento é a dispensa de 2,5 mil trabalhadores da Embraer – 900 funcionários e mais 1,6 mil trabalhadores que deixaram a empresa por meio de um plano de demissão voluntária (PDV). As demissões ocorreram em setembro do ano passado, durante a pandemia do novo coronavírus.
Leia também
• BNDES vai financiar R$ 3 bi para exportação de aviões pela Embraer
• Embraer diz que não negociou com hackers e confirma vazamento
• Embraer anuncia demissão de 900 empregados no Brasil
A ação foi ajuizada pelos sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e de Araraquara e Américo Brasiliense e pela Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores. Os sindicatos pedem o cancelamento das demissões, alegando que a empresa fez os cortes sem qualquer negociação com os trabalhadores.
No ano passado, duas audiências de conciliação entre as partes terminaram sem acordo.
Veja também
TSE Unificado: divulgados horários das provas em 8 de dezembro
