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Juros poderão ser cortados se tivermos mais dados como os de maio

O presidente do Fed de Chicago reforçou que a taxa básica só será reduzida quando houver evidências de que a inflação caminha de maneira sustentável em direção à meta de 2%

Federal Reserve, o banco central norte-americanoFederal Reserve, o banco central norte-americano - Foto: Reprodução/X

O presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee, reiterou nesta sexta-feira, 14, que a evolução dos preços determinará os próximos passos da política monetária.

Em evento com agricultores no Estado americano do Iowa, o dirigente argumentou que, se os próximos meses tiverem dados de inflação "bons" como os de maio, a autoridade monetária estará em posição para cortar juros.
 

Goolsbee, que não vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), reforçou que a taxa básica só será reduzida quando houver evidências de que a inflação caminha de maneira sustentável em direção à meta de 2%.

O dirigente se disse confiante de que esse cenário será alcançado e afirmou se opor a uma mudança desse objetivo.

Segundo Goolsbee, há um consenso entre os integrantes do FOMC de que a inflação e os juros eventualmente cairão. Ele lembrou que, embora os índices de preços tenham se aproximado de 10% em meados de 2022, as expectativas inflacionárias permaneceram ancoradas nos EUA.

O dirigente acrescentou que vê um caminho para o controle da inflação sem a ocorrência de uma recessão nos EUA. De acordo com ele, no entanto, há algum risco de que cortes de juros na Europa impulsionem o dólar.

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