Justiça britânica rejeita ação bilionária contra Facebook e dá mais seis meses para novo julgamento
Empresa é acusada de abusar de sua posição dominante nas redes sociais para monetizar dados de 45 milhões de usuários
A Justiça britânica rejeitou uma ação coletiva de US$ 3,7 bilhões contra a Meta, dona do Facebook, acusada de abusar de sua posição dominante nas redes sociais para monetizar dados pessoais dos usuários. Mas a rejeição foi apenas temporária. O tribunal de Londres deu mais seis meses para os reclamantes apresentarem novas alegações.
A ação é movida pela acadêmica jurídica Liza Lovdahl Gormsen, em nome de 45 milhões de usuários do Reino Unido. Ela alega que os internautas não foram devidamente compensados por terem fornecido seus dados pessoais para acessar o Facebook.
O juiz Marcus Smith, responsável pelo caso, disse que a metodologia de Liza para estabelecer as supostas perdas econômicas dos usuários deveria ser reavaliada para que o processo vá adiante.
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Em sua decisão, ele diz que a equipe de advogados que trabalha com a acadêmica terá seis meses para "acrescentar evidências adicionais, de modo a levar a um novo e efetivo julgamento".
Um porta-voz da Meta disse que a empresa saudou a decisão e reafirmou que o processo "é inteiramente sem mérito".
A Meta enfrenta vários processos na Europa e nos Estados Unidos por abuso de poder em diferentes frentes, de redes sociais e publicidade on-line.