Logo Folha de Pernambuco

Economia

Luciano Hang e Carlos Wizard vão a Brasília defender vacinação de funcionários

A dupla levou um abaixo-assinado que pede liberação para que o setor privado possa comprar e aplicar vacinas em seus funcionários, enquanto o SUS imuniza os grupo prioritários

Os empresários Luciano Hang e Carlos WizardOs empresários Luciano Hang e Carlos Wizard - Foto: Reprodução/Instagram

Os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard, que se tornaram os porta-vozes da fatia do empresariado interessada em comprar vacina para imunizar seus funcionários antes do fim da vacinação dos grupos prioritários pelo SUS, foram a Brasília nesta quinta (25) defender a ideia no Congresso.

A dupla levou um abaixo-assinado que pede liberação para que o setor privado possa comprar e aplicar vacinas em seus funcionários, enquanto o SUS imuniza os grupo prioritários. Hang e Wizard dizem ter conseguido 140 mil assinaturas.

"O povo tem pressa, quer vacina. E nós acreditamos que a iniciativa privada pode ajudar muito na aceleração deste processo", disse o dono da Havan em vídeo publicado na internet.
 


O plano, segundo eles, é alcançar 10 milhões de vacinas. Na campanha, eles dizem que vão doar os imunizantes. A legislação não permite comercializar o produto.

"A iniciativa privada tem mais velocidade de conseguir as vacinas, trazer para o Brasil, vacinar os nossos colaboradores. Enquanto isso, o SUS vacina os prioritários", diz Hang.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Luciano Hang (@luciano.hang)

Na semana passada, os dois empresários lançaram uma campanha para pedir mudança na legislação que liberou a compra de vacinas pela iniciativa privada. Como foi aprovada, a lei exige que os imunizantes comprados pelo setor privado sejam doados para o plano nacional. Hang e Wizard pediram apoio na internet para fazer pressão no Congresso.


A lei nº 14.125, que entrou vigor no dia 10 de março, autoriza estados, municípios e o setor privado a comprar vacinas, mas as doses adquiridas pelas empresas deverão ser integralmente doadas ao SUS enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

Depois dos prioritários, o setor privado poderá ficar com metade das vacinas que comprar, mas elas não poderão ser vendidas. Deverão ser aplicadas gratuitamente. E a outra metade tem de ser enviada ao SUS.

 

Veja também

Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024
Orçamento de 2024

Governo Federal bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024

Wall Street fecha em alta com Dow Jones atingindo novo recorde
Bolsa de Nova York

Wall Street fecha em alta com Dow Jones atingindo novo recorde

Newsletter