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Economia

Lucro do Santander bate recorde e atinge mais de R$ 4 bilhões no 1º trimestre

Resultado reflete um maior volume de empréstimos feitos pelo banco

SantanderSantander - Foto: Divulgação

O lucro do Santander Brasil bateu recorde e ficou em R$ 4,012 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 4,1% em relação a igual período de 2020. Em comparação aos três meses anteriores, quando registrou lucro de R$ 3,958 bilhões, o aumento foi de 1,4%.
 
O resultado reflete um maior volume de empréstimos feitos pelo banco e uma redução nas reservas para cobrir eventuais calotes, as chamadas provisões.
 
O lucro societário do banco ficou em R$ 2,8 bilhões no período, uma queda de 25,4% na mesma base de comparação.
 
No primeiro trimestre deste ano a carteira de crédito do Santander ficou em R$ 424,8 bilhões, avanço de 12,2% em comparação a igual período de 2020. Os empréstimos voltados para pessoas físicas -maior parte da carteira do banco- totalizaram R$ 178,4 bilhões, alta de 13,4% na mesma comparação.
 
Na carteira corporativa, os recursos cedidos às grandes empresas atingiram R$ 129,9 bilhões, aumento de 9,2% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O crédito para pequenas e médias empresas subiu 28,4% no período, para R$ 55,3 bilhões.
 
O financiamento ao consumo ficou em R$ 61,1 bilhões, alta de 3,4% na mesma base de comparação.
 
A carteira de crédito ampliada do banco (que considera outras operações com risco de crédito, como debêntures, letras de crédito, entre outros) ficou em R$ 497,6 bilhões, aumento de 7,4%.
 
As provisões de crédito do banco, por sua vez, totalizaram R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 7,7% em relação ao observado em iguais três meses de 2020 -momento em que a pandemia do coronavírus começava a ganhar força no país.
 
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, as reservas contra calotes subiram 9,7%.
 
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (28) o banco afirmou que segue fazendo um acompanhamento rigoroso dos indicadores de qualidade do crédito.
 
Segundo o Santander, as operações de crédito são feitas seguindo a cultura de risco do banco e as boas práticas internacionais, com o objetivo de proteger o capital e garantir a rentabilidade dos negócios.
 
"Nosso processo de aprovação de crédito, particularmente a aprovação de novos empréstimos e monitoramento de riscos são estruturados de acordo com nossa classificação de clientes e produtos", afirmou o banco em relatório.


A instituição disse, ainda, que em março deste ano, as carteiras classificadas nos níveis "AA" e "A" -classificações mais altas das notas de crédito que indicam menor risco de calotes- correspondia por 75,7% da carteira total de crédito.
 
A captação de clientes do Santander Brasil -incluindo depósitos à vista e à prazo além de debêntures, letras de crédito e outros- somou R$ 446,7 bilhões no primeiro trimestre, avanço de 15,9% em comparação a igual período de 2020.
 
O índice de inadimplência acima de 90 dias do banco ficou em 2,1% ao final de março, queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. A porcentagem ficou estável em comparação aos três meses imediatamente anteriores.
 
A margem financeira, principal receita dos bancos, geradas com operações de crédito, subiu 11,1% no período, para R$ 10,3 bilhões.
 
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre, avanço de 8,2% em comparação a iguais meses de 2020.
 
O Santander encerrou o primeiro trimestre deste ano com 2.119 agências -redução de 140 em relação ao observado de janeiro a março de 2020. No período, o banco também demitiu 2.386 pessoas, fechando os três primeiros meses deste ano com um quadro de funcionários de 44.806 pessoas.

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