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ESTATAL

Lula assina decreto de nomeação de Galípolo e novos diretores do Banco Central

Documento é o último passo antes da posse do dirigente, que só ocorrerá a partir de 1º de janeiro, conforme manda a lei de autonomia do BC

Presidente Lula com os ministros Fernando Haddad, Rui Costa e Simone Tebet e o futuro presidente do Banco Central, Gabriel GalípoloPresidente Lula com os ministros Fernando Haddad, Rui Costa e Simone Tebet e o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo - Foto: Reprodução / YouTube

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o penúltimmo dia útil do ano para assinar, nesta segunda-feria, o decreto de nomeação de Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central, em substituição a Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra nesta terça-feira.

A assinatura foi realizada durante reunião no Palácio da Alvorada, na presença de Galípolo e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

No decreto, também constam a nomeação de Nilton David, Izabela Corrêa, e Gilneu Vivan como novos diretores do BC. O documento, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU), é o último passo antes da posse dos quatro dirigentes, que só ocorrerá a partir de 1º de janeiro, conforme manda a lei de autonomia do BC.

Nilton David substitui o novo chefe do BC na diretoria de Política Monetária, enquanto Izabela Côrrea entra na vaga de Carolina Barros, que encerra seu mandato na diretoria de Relacionamento e Cidadania e Supervisão de Conduta nesta terça.

Já Gilneu Vivan assume a diretoria de Regulação, no lugar de Otávio Damaso, que também deixa o BC nesta terça.

Galípolo, Izabela e Gilneu Vivan terão mandato de quatro anos, podendo ser reconduzidos uma única vez pelo mesmo período, caso seja da vontade do presidente da República. Já Nilton David somente completará o mandato de quatro anos de Galípolo na diretoria de Política Monetária, iniciado em julho de 2023. Depois, também pode ser reconduzido.

A posse dos quatro dirigentes dará a Lula maioria dentro do BC, com indicação dos sete dos nove diretores. Hoje, são quatro escolhidos pelo petista e cinco que já estavam no governo de Jair Bolsonaro.

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