G20

Lula diz que combate à fome é "escolha política"

Para presidente, fome "tem o rosto de uma mulher e a voz de uma criança". Ele participa de evento do G20 no Rio

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva no pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Rio de Janeiro O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva no pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Rio de Janeiro  - Foto: AFP

O presidente Luís Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que a fome "tem o rosto de uma mulher e a voz de uma criança" e reafirmou seu compromisso de campanha de compromisso acabar com a fome no Brasil.

Ainda existem 8,4 milhões de pessoas nessa condição no país, segundo relatório da ONU divulgado hoje.

- Nenhum tema é mais atual e desafiador para a humanidade. A fome é a mais degradante das privações humanas, é um atentado à vida, uma agressão à liberdade. A fome tem o rosto de uma mulher e a voz de uma criança. Mesmo que elas preparem a maioria das refeições e cultivem boa parte dos alimentos, mulheres e meninas são a maioria das pessoas em situação de fome no mundo - disse Lula.

A declaração foi dada no pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Rio, principal iniciativa da presidência brasileira no G20.

Ele disse ainda que o combate à fome depende de decisões políticas:

- A fome não resulta apenas de fatores externos, mas decorre sobretudo de escolhas políticas. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos.

E complementou:

- Tomamos a decisão política de colocarmos os pobres no orçamento. Só em 2023, retiramos 24,400 mi pessoas da situação de IA severa. Ainda temos mais de 8 milhões de brasileiros nessa situação. Este é um compromisso do meu governo: acabar com a fome, como fizemos em 2014.

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