índices econômicos

Lula diz que economia brasileira vai crescer cerca de 3,5% e volta a defender salário mínimo

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a economia brasileira deve crescer mais de 3% este ano

De acordo com Lula, é preciso dar condições à toda populaçãoDe acordo com Lula, é preciso dar condições à toda população - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a economia do Brasil vai crescer cerca de 3,5% neste ano. Ao enaltecer os índices econômicos atuais, ele voltou a defender o aumento do salário mínimo e disse que a atual cifra "não é cara".

A declaração foi feita na durante a sanção do Projeto de Lei nº 1829/2019 que atualiza a Lei Geral do Turismo, em evento no Palácio do Planalto.

"Esse ano, o tal do mercado começou a falar: Ah, economia não vai crescer, porque as coisas estão ruins, porque está tudo errado. A economia vai crescer, presta atenção no que vou falar, acima de 3% e vamos chegar acima de 3,5%", disse, no evento.

Dentre os participantes da cerimônia, estão o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e os ministros do Turismo, Celso Sabino, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a economia brasileira deve crescer mais de 3% este ano, depois de ter adiantado a jornalistas que a revisão das projeções da Fazenda indicaria uma alta deste nível ou mais do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o ministro, atualmente, há um recorde de geração de empregos, com queda da desocupação.

De acordo com Lula, é preciso dar condições à toda população. Nesse sentido, ele rebateu as críticas em relação ao aumento do salário mínimo em seu governo.

"Sei que muitas vezes, para quem paga o salário, fica nervoso com o governo. Nossa, o governo está aumentando o salário mínimo, tenho que pagar minha empregada doméstica. Tenho que pagar.. como é caro", contou Lula.

"Não é caro nada. Muitas vezes, tomando uísque com companheiro, se dá R$ 1.400 de gorjeta", rebateu o chefe do Executivo.

"A verdade é que, para essas pessoas mais humildes, quando elas têm o mínimo necessário, elas querem viajar", comentou o presidente. "Se as pessoas tiverem condições, elas vão viajar."

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