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MEI

Márcio França diz que MEIs ainda não conhecem Procred 360

O Procred 360, de acordo com o ministro, foi um pedido do presidente Lula com vista à população de mais 20 milhões de empreendedores informais

O ministro do Empreendedorismo, Márcio FrançaO ministro do Empreendedorismo, Márcio França - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro do Empreendedorismo, Márcio França, admitiu nesta quarta-feira, 4, que o Procred 360 - programa do governo para conceder garantia de empréstimos para MEIs e micro e pequenas empresas - ainda precisa chegar ao público-alvo.

Aprovado no último dia 28 pela Câmara, o programa é voltado para MEIs com receita anual bruta de até R$ 81 mil ou até R$ 300 mil para MPEs. Ele também destacou a importância do Desenrola Pequenos Negócios.

"É tanta novidade que boa parte das pessoas sequer sabe disso ainda. A gente tem muita dificuldade na comunicação, porque as pessoas imaginam que isso não é para elas. Você falar para um ambulante que tem direito a levantar R$ 30 mil, R$ 20 mil, ele acha que não é possível", disse ele, durante o evento.

"Autonomia do Banco Central: um balanço e os próximos passos", organizado pelo Brasil 247, a TV 247 e a revista Consultor Jurídico, realizado em Brasília.

O Procred 360, conforme o ministro, foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com vista à população de mais 20 milhões de empreendedores informais neste terceiro mandato.

"As taxas de inadimplência dos pequenos negócios é sempre baixa porque são valores pequenos, as pessoas só têm um núcleo para proteger", ressaltou.

França comentou também sobre o Acredita, voltado para beneficiários que estão no Cadastro Único. "Identificamos que, das 18 milhões de pessoas que recebem o topo do Bolsa Família, portanto acima de R$ 800, 46% são empreendedores. Se elas empreendem, por que elas estão na Bolsa Família? Porque elas não querem abrir mão na Bolsa Família. Então elas têm medo de falar que empreendem e, por isso, são informais, com medo de perder a Bolsa Família", explicou.

O ministro explicou que a ideia é criar uma forma de que essas pessoas possam se manter no Bolsa Família por dois anos, para que depois, então, se conseguir uma porta de saída, haja financiamento para ter o empreendimento como uma "porta de entrada".

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