Economia

Melhora das expectativas puxa Índice de Confiança do Comércio

a desaceleração da inflação e a melhora da confiança do consumidor contribuem para o ânimo dos empresários do setor

É o maior nível desde abril de 2020 (95,6 pontos) e superou os resultados do mesmo mês nos 2 anos anterioresÉ o maior nível desde abril de 2020 (95,6 pontos) e superou os resultados do mesmo mês nos 2 anos anteriores - Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O Índice de Confiança do Comércio, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve alta de 4,3 pontos em agosto, com a melhora das expectativas dos empresários sobre o futuro do setor. A sondagem foi divulgada nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV, com informações de 780 empresas.

Segundo a pesquisa, apesar de o índice que mede as expectativas ter avançado de 84,8 para 94,5 pontos, a avaliação da situação atual recuou de 105,6 pontos para 104,2 pontos, o que indica demanda ainda em queda.

Avanço

Com as pontuações, o resultado global do índice avançou de 95,1 para 99,4 pontos, se aproximando do patamar de 100 pontos, que é considerado neutro. Valores abaixo de 100 nessa escala são considerados negativos.

O economista da FGV IBRE, Rodolpho Tobler, avalia que a desaceleração da inflação, medidas de estímulo do governo e a melhora da confiança do consumidor contribuem para o ânimo dos empresários do setor para os próximos meses. 

"Contudo, embora mais otimistas, isso não tem se refletido nas avaliações sobre o presente, já que, pelo segundo mês consecutivo, os indicadores que medem a demanda seguem em queda. Para os próximos meses, ainda é possível imaginar resultados positivos, mas é necessária cautela, considerando o ambiente macroeconômico ainda frágil e com alguma oscilação devido à proximidade das eleições", explicou.

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