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Banco do Brasil

Mesmo antes de fala de Bolsonaro, presidente do BB diz que quer ajudar em 'transição tranquila'

Ex-braço direito de Guedes, Daniella Marques, presidente da Caixa também tem dito a interlocutores que facilitará troca de comando para a equipe de Lula

Presidente do BB, Fausto Ribeiro Presidente do BB, Fausto Ribeiro  - Foto: José Cruz/Agência Brasil

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira que está à disposição para fazer uma transição tranquila na instituição, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi o primeiro presidente de estatal que falou abertamente de ajudar na transição e se posicionou antes do presidente Jair Bolsonaro (PL) comentar sobre a derrota nas urnas no domingo.

"Estamos à disposição para fazer uma transição tranqüila. De ontem (domingo) para hoje nada mudou no banco. Todos os funcionários são de carreira, então não vejo problema", afirmou.

Fausto assumiu o banco em abril de 2021 e deu início a uma gestão alinhada a Jair Bolsonaro, com foco no agronegócio, um dos setores apoiadores do presidente. Ele afirma que na sua gestão priorizou a função social do banco e em resultado para entregar dividendos aos acionistas.

"Se alguém prometer reduzir resultado, as ações do banco vão cair", disse Fausto.

 

Caixa
A presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, também tem dito a interlocutores que vai colaborar com a transição de governo para a gestão de Lula. Ela assumiu a Caixa em julho, após a queda de Pedro Guimarães, um dos aliados mais próximos a Bolsonaro, por denúncias de assédio sexual e moral.

No comando do banco, a executiva buscou adotar uma política de valorização das mulheres e ampliou o foco no banco na execução de programas sociais, como o Auxílio Brasil. A oposição a acusa de, no segundo turno, ter priorizado lançamentos de ações e programas com impacto eleitoral, para tentar ajudar Bolsonaro.

Interlocutores do ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliam que a equipe técnica da pasta, principalmente os servidores de carreira serão escalados para abrir os números para a equipe de transição. Isso deve ocorrer com Bolsonaro apoiando ou não, disse um auxiliar do ministro.

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