Logo Folha de Pernambuco

Brasil

Mesmo com reajuste, gasolina ainda terá defasagem de preço de 21%, diz setor

No diesel, valor praticado será 9% inferior ao do mercado internacional

CombustíveisCombustíveis - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

Apesar do reajuste anunciado pela Petrobras na manhã desta terça-feira (15), os preços dos combustíveis vendidos pela estatal ainda seguem abaixo das cotações internacionais, de acordo com dados da Abicom, que reúne os importadores, e da consultoria CBIE.

Assim, mesmo com a alta da estatal, a gasolina vendida pela Petrobras ainda está 21,6% mais barata (ou R$ 0,81 por litro) em relação ao cenário internacional. Antes do reajuste, o valor era 32,5% menor.

No caso do diesel, o litro do combustível comercializado pela estatal ainda está 9,23% menor (ou R$ 0,39 por litro) em relação ao vendido no exterior. Antes da alta de R$ 0,78 por litro, o valor do combustível era 27,67% menor.

Na Abicom, o diesel vendido nos polos da Petrobras está 10% menor (ou R$ 0,40 por litro) em relação ao exterior. Já no caso da gasolina, o preço ainda está defasado em 14% (ou R$ 0,45 por litro)

O reajuste, anunciado pela Petrobras, já era esperado pelo mercado desde a semana passada, quando houve reuniu do Conselho de Administração da estatal. Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, já estava decidido que, se o preço do petróleo se mantivesse no patamar acima de US$ 86 por barril, o reajuste seria necessário.

Na sexta-feira passada, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que, se o Brent continuasse subindo, a Petrobras faria reajustes se fosse necessário.

— Se fosse necessário reajustar o preço, ela (a Petrobras) o faria no momento adequado. E ela tem, repito, autonomia para isso. Então quem decide se vai aumentar preço ou não da Petrobras é a Petrobras. O que o governo tem que fazer é, quando a volatilidade for para baixo, que essa volatilidade seja repassada ao consumidor, a fim de que nós tenhamos na bomba gasolina, diesel e gás de cozinha mais barato, como está acontecendo agora - disse Silveira, durante o lançamento do novo PAC no Rio.

Veja também

Nenhuma UF teve aumento estatisticamente significativo no desemprego no 3º tri, diz IBGE
EMPREGO

Nenhuma UF teve aumento estatisticamente significativo no desemprego no 3º tri, diz IBGE

Brasil terá superávit comercial de até US$ 78 bi em 2024 e cenário de 2025 é incerto, diz FGV
DINHEIRO

Brasil terá superávit comercial de até US$ 78 bi em 2024 e cenário de 2025 é incerto, diz FGV

Newsletter