Empreendedorismo

Microempreendedores precisam de apenas duas horas para abrir o negócio no Recife

Dados do Painel do Mapa de Empresas, do Governo Federal, mostram que esse é o tempo de abertura e registro para novas operações de empresas desse porte. Elas representam 91% dos negócios que iniciaram atividade na capital pernambucana

Foto: Pexels/Divulgação

O Recife tem se mostrado um local cada vez mais atrativo para aqueles que desejam empreender. Segundo o Painel do Mapa de Empresas do Governo Federal referente a abril, microempreendedores precisaram de apenas duas horas para iniciar suas operações na cidade. Esse é o tempo médio entre a abertura e o registro desse tipo de atividade na capital pernambucana. Dos 2.404 negócios que iniciaram atividades no mês, 91% foram microempresas. Essa performance é resultado das políticas de desburocratização implementadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Joana Portela Florêncio, destacou que as ações têm como objetivo melhorar o dia a dia das empresas de todos os portes, com atenção especial aos microempreendedores. Segundo ela, esses empreendedores estão presentes nos bairros, impulsionando as comunidades e descentralizando a economia da cidade, conferindo protagonismo a todos os locais do Recife. Programas como o Salto Tecnológico e linhas de fomento para novos empreendedores são exemplos de ações que visam à formalização e ao desenvolvimento do setor.

Para ilustrar a evolução do Recife nesse indicador, a cidade ocupou a sexta posição no ranking nacional do Painel do Mapa de Empresas em abril, com um tempo médio de 8 horas para abrir um novo negócio. Esse tempo representa uma redução de duas horas em relação a março de 2023 e uma diminuição de 67% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, quando o registro levava 24 horas.

Dentre as medidas adotadas pela Prefeitura do Recife desde 2021 para criar um ambiente favorável aos negócios, destaca-se a criação do Balcão Único em parceria com a Junta Comercial de Pernambuco e o decreto que ampliou a classificação de empresas de baixo risco. Esse decreto dispensou alvarás e licenças para 432 atividades, agilizando o processo de abertura de negócios de baixo impacto. Além disso, por meio do Portal de Licenciamento Unificado, os investidores podem encontrar todas as informações e documentos necessários para iniciar uma empresa do zero, independentemente do setor de atuação.

Em abril deste ano, entrou em funcionamento a Comissão Permanente de Melhoria do Ambiente de Negócios do Recife, composta por seis secretarias e três órgãos municipais. O objetivo desse grupo é propor medidas para simplificar os processos da administração pública da cidade. A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Joana Portela Florêncio, preside a comissão.

O programa Salto Tecnológico, oferecido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação por meio do Investe Recife, também tem contribuído para impulsionar os negócios na cidade. Nesta terça-feira (30), 42 microempreendedores recifenses deram início a uma jornada de três meses de capacitação gratuita, focada no melhor uso de ferramentas digitais. As inscrições para novas turmas estão abertas e podem ser feitas pelo site (http://conectarecife.recife.pe.gov.br) ou pelo aplicativo Conecta Recife.

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