Ministério da Fazenda reage à onda de memes com Haddad
Apesar de críticas, auxiliares do líder do Ministério, Fernando Haddad, encaram onda de memes sobre ministro com bom-humor
Após uma onda de memes tomar as redes sociais associando o líder do Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, ao aumento de impostos, o ministério da Fazenda fez uma postagem em suas redes com os personagens da franquia Divertidamente e um texto sobre a Reforma Tributária.
Na publicação, o ministério destaca a reforma e afirma que a medida fará com que osistema tributário seja “simples e justo”.
A pasta ilustrou a postagem com memes do filme Divertidamente 2, filme em que a premissa é baseada em explorar as emoções específicas da mente de uma menina. Cada emoção é um personagem.
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"Um mix de emoções envolveu todos os brasileiros com a grande conquista da #ReformaTributária após 40 anos. O Brasil agora terá um sistema tributário simples e justo! Fique por dentro", escreveu o governo.
Um mix de emoções envolveu todos os brasileiros com a grande conquista da #ReformaTributária após 40 anos. O Brasil agora terá um sistema tributário simples e justo! Fique por dentro: https://t.co/COm5MZyGoD pic.twitter.com/oV8muDSHiC
— Ministério da Fazenda (@MinFazenda) July 17, 2024
Resposta
A publicação do ministério é uma reação à onda de memes com trocadilhos com o nome do ministro Fernando Haddad, que tomaram as redes sociais nas últimas semanas.
Desde a aprovação do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária na Câmara, as redes foram tomadas por publicação que associam a imagem do ministro à taxação , trazendo “apelidos”, como “Zé do Taxão” e “Taxad”. Nesta terça-feira, uma das imagens chegou a ser veiculada em um telão da Times Square, em Nova York.
As publicações são encaradas com bom-humor pela equipe do petista e minimizada pela cúpula do PT, que rebatem as críticas. Com uma difícil missão para fechar o Orçamento deste ano e do ano que vem, o próprio ministro tem dado pouca atenção às figurinhas que se proliferaram na última semana.
Além da reforma, as críticas sobre são focadas principalmente na“taxação das blusinhas”, que foi incluída pelo Congresso em um projeto do governo sobre o programa Mover. O projeto acabou com a tarifa zero para bens adquiridos em plataformas online estrangeiras por meio de impulso do Congresso.
Auxiliares de Haddad defendem que a agenda conduzida pelo chefe da Fazenda responde sozinha pelas críticas.
Além da tributação de offshores e fundos exclusivos, sua equipe cita o cashback para os mais pobres na reforma tributária, a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos e a política de valorização do piso nacional como exemplos que vão na direção contrária da imagem de “taxador”.
Membros da equipe econômica ainda destacam que o TCU atestou que não houve a criação de novos impostos federais em 2023 na análise das contas do presidente.