Missão da Petrobras na Bolívia discutiu novos investimentos no país vizinho
Presidente da estatal, Jean Paul Prates, postou em rede social que 'haverá novidades no curto prazo' sobre a parceria nas áreas de petróleo e gás e em energias renováveis, fertilizantes e lítio
O presidente da Petrobras postou neste domingo na rede social X (antigo Twitter) sobre as intenções de investimentos da estatal na Bolívia, para onde foi enviada uma missão com um time de técnicos para avaliar e discutir investimentos em petróleo e gás.
"Nosso time de técnicos finalizou hoje (domingo) uma bem-sucedida missão à Bolívia. Foram discutidas questões relativas ao suprimento de gás natural para o Brasil e, principalmente, condições para novos investimentos em exploração e produção de petróleo e gás no país vizinho com quem temos uma relação histórica e uma infraestrutura de conexão importante como o GASBOL. Agradeço à co-irmã estatal YPFB pela recepção à equipe", escreveu Prates na rede.
No início do mês, esteve em Brasília o o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Franklin Molina Ortiz, para pedir às autoridades brasileiras mais investimentos da Petrobras no país. Ao GLOBO, Ortiz afirmou que, se a parceria na produção de gás for retomada, será possível aumentar a oferta em pelo menos 2 milhões de metros cúbicos por dia. Essa seria uma forma de evitar a interrupção do fornecimento de gás.
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Um mês antes, o presidente boliviano, Luis Arce, já afirmara que as reservas de gás natural de seu país estão esgotadas e o envio do produto ao Brasil e à Argentina estava comprometido,
Segundo Prates, a equipe da Petrobras também se encontrou com membros do Ministerio de Hidrocarburos y Energias da Bolívia para discutir "a respeito de energia renovável, fertilizantes e lítio".
"A equipe foi ontem conhecer a produção da YLB (Empresa Publica Nacional Estratégica de Yacimientos de Lítio Bolivianos S/A) em Potosi", escreveu.
O presidente da Petrobras avisou que "haverá novidades no curto prazo" sobre a "reaproximação entre os dois países, tanto nos segmentos de gás natural e fertilizantes, quanto sobre energia renovável e minerais críticos como o lítio."
"Vai ocorrer de forma mútua e gradualmente construtiva. Haverá novidades no curto prazo e certamente teremos foco e dedicação máxima na reconstrução das parcerias com nosso importante país vizinho."