Motoboys organizam boicote a aplicativos
Dentre as reivindicações estão o aumento no pagamento das corridas e da taxa mínima e remuneração para compra de EPI
Motoboys organizam um novo protesto contra os aplicativos de entrega. Depois de um buzinaço em São Paulo em abril e um protesto na Avenida Paulista no começo de junho, a categoria vai parar, em todo o país, em 1º de julho por melhores condições de trabalho em meio à pandemia de Covid-19.
Dentre as reivindicações estão o aumento no pagamento das corridas e da taxa mínima, seguro de vida e para roubos e acidentes, e remuneração para compra de equipamento de proteção individual (EPI). Os entregadores também pedem o fim de bloqueios e desligamentos indevidos pelos aplicativos e o fim do sistema de pontuação, que delimita as entregas que o motoboy pode atender.
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A categoria pede que usuários não façam pedidos nesse dia e que atribuam nota baixa na avaliação dos aplicativos de entrega. Segundo relatos dos entregadores, as condições de trabalho pioraram durante a pandemia pelo risco sanitário e pelo tempo que eles gastam em supermercados para abastecer a população que está em casa.
O Ministério Público do Trabalho emitiu nota técnica com medidas a serem tomadas pelas empresas de transporte de mercadorias, como o fornecimento gratuito de álcool em gel, lavatórios com sabão e papel toalha, espaço e serviço de higienização para os veículos e água potável para o consumo desses profissionais. Segundo motoboys, a distribuição não tem sido suficiente.