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Atiaia Renováveis aumenta aposta em energia hídrica

A empresa do Grupo Cornélio Brennand também tem previsto investimentos de R$ 650 milhões em um novo parque solar

Pequena Central Hidrelétrica do Atiaia RenováveisPequena Central Hidrelétrica do Atiaia Renováveis - Foto: divulgação

A Atiaia Renováveis, empresa do Grupo Cornélio Brennand, segue apostando alto no potencial da geração hídrica. A empresa deve investir cerca de R$ 1 bilhão em mais três que Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com potencial para gerar 100 megawatts.

Atualmente a empresa conta com 320 MW de capacidade instalada, distribuídas por 12 unidade geradoras de energia, nove delas PCHs. Juntas, elas respondem por 70% de toda energia gerada pela Atiaia.

As novas PCHs serão erguidas no Centro-Oeste. A primeira já está em construção no Mato Grosso do Sul. As demais ficarão sediadas em Goiás.

“O Brasil continua tendo um potencial enorme de geração hídrica, uma geração que é limpa e renovável e que traz enormes benefícios. Hoje falamos orgulhosamente que 93% do que foi gerado em 2023 veio de fontes renováveis e isso se deve, em grande parte, à fonte hídrica”, diz Rodrigo Assunção, presidente da Atiaia Renováveis. 

Abragel
Rodrigo concorda com Charles Lenzi, presidente-executivo da Abragel (Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa), que dias atrás alertou para o fato de a geração hidrelétrica está perdendo espaço no debate público sobre transição energética no Brasil. Segundo ele, o país utiliza apenas 30% do seu potencial para instalação de hidrelétricas de médio e pequeno porte.

Impacto
“O impacto de instalação de uma PCHs tende a ser muito baixo”, ressalta Rodrigo. Ele lembra que estudos confirmam que entre as fontes de geração de energia, os parques hídricos de pequena capacidade são os que geram as menores quantidade de gases de efeitos estufa. “Perdem apenas para a geração nuclear, que tem outros riscos associados”, sustenta.

Energia solar
A Atiaia também tem previsto investimentos de R$ 650 milhões em um novo parque solar. A empresa conta com três unidades de matriz solar que geram 100 MW, o que correspondem a 30% da produção total. A nova unidade geradora terá 169 MW de capacidade instalada. “Estamos na fase de aprovação de licenças e nossa meta é começar a construir até o segundo semestre deste ano”, explica o presidente da Atiaia. 

Agreste
O local escolhido para implantar a nova unidade geradora foi o Agreste de Pernambuco, entre os municípios de São Caetano e Tacaimbó. No mesmo estado, a Atiaia inaugurou, no final de 2022, o Complexo Maravilhas, com quatro etapas e capacidade instalada de 227 MW, em Goiana, na Mata Norte. Duas etapas já estão em operção, gerando 55 MW.

Vivix
O empreendimento foi erguido em parceria com a Vivix Vidros Planos, empresa que também pertence ao Grupo Cornélio Brennand. Dividido em quatro etapas, o complexo foi projetado para atender 100% do consumo da fábrica de vidros, num investimento superior R$ 200 milhões. Atenderá também os laboratórios da Aché, situados em Pernambuco, São Paulo e Goiás.

APM Terminals
Aristides Russi Junior, diretor-superintendente da APM Terminals Suape, deve comunicar no próximo mês quem será o fornecedor de guindastes para o Terminal de Contêiner. Na disputa, empresas chinesas e alemãs.

JBL
A Harman International e a Nagem reúnem convidados no Recife, hoje, para evento de apresentação da nova linha da JBL.


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