Fraude

Mulher é presa após tentar desinterditar estabelecimentos em nome de Pedro Eurico e do Procon-PE

A falsa desinterdição acontecia mediante pagamento de valores que variavam de acordo com o porte do local

Documento falso utilizado pela mulherDocumento falso utilizado pela mulher - Foto: Divulgação

Uma mulher foi presa em flagrante na tarde desta quarta-feira (10) depois de desinterditar estabelecimentos se passando por uma enviada do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, e da gerente de fiscalização do Procon-PE, Danyelle Sena. 

A falsa desinterdição acontecia mediante pagamento de valores que variavam de acordo com o porte do local. Em uma delas, a mulher chegou a cobrar R$ 3 mil; em outra, R$ 1.500. Foi durante uma dessas transações que ele foi detida pela polícia.

A fraude só foi descoberta porque um dos donos de um bar interditado procurou o órgão para verificar a veracidade do processo.

“O dono de um dos locais interditados pelo órgão nos procurou para saber se conhecíamos a mulher que tinha procurado ele para livrá-lo de multa e desinterditar o estabelecimento”, explica o secretário Pedro Eurico. Segundo o denunciante, a mulher que se apresentou como enviada pelo gestor da SJDH e pela gerente para ajudá-lo alegou já ter feito o mesmo procedimento com outros estabelecimentos.
 


“Ligamos para o restaurante citado e o dono confirmou que já estava aberto, porque o Procon havia liberado o funcionamento. Mas, em verdade, o local permanecia interditado pelo Procon”, explica Eurico. O dono do restaurante, localizado na zona da Mata Norte, que caiu na fraude, mostrou os documentos falsos. Um deles continha a marca do Procon Recife, órgão que atua apenas na Capital e funciona de forma independente ao estadual.

O secretário deixa claro que o órgão não manda documentos de desinterdição via e-mail nem WhatsApp. “O documento sai assinado do Procon e o fiscal vai pessoalmente desinterditar o local. Se alguém mais caiu nessa fraude, deve nos procurar e procurar a polícia também para prestar queixa”, reforça.

Documento falso usado pela acusadaDocumento falso usado pela mulher 

 

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