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Economia

Multas à Caixa Econômica Federal já somam R$ 1,1 milhão

Seis novas agências - três no Interior - foram multadas nesta segunda (27) por falha nas medidas de distanciamento

Fila de pessoas aguardando atendimento na Caixa Econômica Federal de AfogadosFila de pessoas aguardando atendimento na Caixa Econômica Federal de Afogados - Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

As multas aplicadas pelo Procon-PE às agências da Caixa Econômica Federal que não estão cumprindo medidas para impedir aglomerações, a fim de evitar a propagação da Covid-19, já somam o total de R$ 1,1 milhão.

Nesta segunda (27), foram encontradas irregularidades em mais seis novas agências, a do Teatro Marrocos (Praça da República), Espinheiro e do Pina, todos no Recife, além das agências localizadas em Barreiros, Vitória de Santo Antão e Serra Talhada, no Interior do Estado.

O órgão também monitorou agências já multadas anteriormente e que continuam praticando as irregularidades. São elas: Casa Amarela, Encruzilhada e Ipojuca.

As fiscalizações do Procon iniciaram desde o início da quarentena em Pernambuco, no final de março. Diversas instituições financeiras foram fiscalizadas e as orientações informadas pelo órgão foram adotadas pelos bancos.

Mas, devido ao volume de procura pela Caixa Econômica, e a permanência das irregularidades, o Procon Pernambuco, emitiu uma medida cautelar direcionada a todas as agências. Cada agência da Caixa que descumprisse as determinações seria multada em R$ 50 mil por dia.

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 Todas as agências penalizadas possuem aglomerações e filas sem o devido distanciamento entre os consumidores, como orientado pelas autoridades sanitárias. O órgão ainda recomenda que os bancos tenham funcionários para organização das filas formadas na parte interna e externa do estabelecimento, realização de triagem, a fim de verificar se a demanda pode ser solucionada sem precisar entrar na agência, disponibilização de produtos para higienização e atendimento preferencial para idosos e pessoas consideradas do grupo de risco ( hipertensos, diabéticos, gestantes).

Em entrevista virtual na tarde destas segunda, o secretário estadual de Saúde, André Longo, fez uma referência à situação da Caixa por conta das aglomerações que têm sido vistas nas portas das agências.

"Há situações como a do auxilio emergencial, que tem causado um dano muito grande (na quebra do isolamento). A gente entende a necessidade de ir aos bancos, mas a Caixa tem deixado a desejar nessa organização. Algumas pessoas também não cumprem (as recomendações). Isso é responsável pelo aumento do número de casos”, frisou o gestor.

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