Logo Folha de Pernambuco

Acordo

Musk critica aliança Apple-OpenAI e ameaça barrar iPhone em suas empresas

O bilionário reagiu desta forma ao anúncio de um acordo entre a Apple e os criadores do ChatGPT

Elon MuskElon Musk - Foto: Alain Jocard/AFP

O fundador da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, criticou, nesta segunda-feira (10), um acordo entre a Apple e a OpenAI e ressaltou que a ameaça à segurança de dados o fará proibir o uso do iPhone em suas empresas.

"A Apple não tem noção do que realmente vai acontecer assim que entregar teus dados à OpenAI. Estão te traindo", alertou Musk em uma postagem no X, rede que também é de sua propriedade.

O bilionário reagiu desta forma ao anúncio de um acordo entre a Apple e os criadores do ChatGPT, que resultou na apresentação do Apple Intelligence, um sistema para otimizar o uso dos dispositivos da empresa da maçã mediante inteligência artificial (IA) generativa.

A empresa de Cupertino (Califórnia) pôs no centro deste sistema sua assistente virtual Siri, que sofreu uma atualização radical.

Para alcançar este objetivo, a empresa se associou à OpenAI.

"Estamos felizes em colaborar com a Apple para integrar o ChatGPT [robô conversacional da OpenAI] em seus aparelhos mais à frente este ano. Acho que vão gostar", escreveu no X o diretor-geral da OpenAI, Sam Altman.

O Apple Intelligence será incorporado à nova versão do sistema operacional iOS 18, também apresentado nesta segunda no início da conferência anual de desenvolvedores tecnológicos WWDC da Apple, no Vale do Silício.

"Pensamos que o Apple Intelligence será indispensável nos produtos que já têm um papel essencial em nossas vidas", afirmou o diretor-geral da empresa da maçã, Tim Cook, durante uma apresentação online.

Veja também

Petróleo sobe por riscos geopolíticos vinculados ao conflito na Ucrânia
Petróleo

Petróleo sobe por riscos geopolíticos vinculados ao conflito na Ucrânia

Transição energética não pode ser mais mitigada como no passado, diz Wilson Ferreira Jr.
DESCARBONIZAÇÃO

Transição energética não pode ser mais mitigada como no passado, diz Wilson Ferreira Jr.

Newsletter