Musk tenta se reaproximar de Google volta a pagar pelo serviço de nuvem
Bilionário havia deixado de pagar depois que adquiriu a plataforma de mídia social. O Twitter utiliza amplamente o Google Cloud para análise de dados e aprendizado de máquina
O Twitter voltou a pagar ao Google Cloud por seus serviços, retomando um relacionamento que ficou tenso depois que Elon Musk adquiriu a rede social e parou de pagar a várias empresas.
A nova CEO do Twitter, Linda Yaccarino, ajudou a colocar o relacionamento de volta nos trilhos, de acordo com uma pessoa familiarizada com a situação. As duas empresas também estão negociando uma parceria mais ampla que pode incluir publicidade e o uso da API do Twitter pelo Google, disse a fonte.
Outra pessoa com conhecimento do assunto confirmou que não há problemas atualmente entre as empresas. Porta-vozes do Twitter e do Google se recusaram a comentar.
Desde que o bilionário Elon Musk adquiriu o Twitter, com sede em São Francisco, em outubro, a plataforma de mídia social tem pressionado muitos de seus fornecedores para obter descontos. A redução dos gastos com computação em nuvem surgiu como uma meta específica de Musk, de acordo com outra pessoa com conhecimento do assunto.
O Twitter pagou ao Google Cloud, da Alphabet, cerca de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões por ano, segundo estimativas de três pessoas com conhecimento do assunto. A empresa de mídia social utiliza amplamente o Google Cloud para análise de dados e aprendizado de máquina.
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Em um primeiro momento, o Google teve dificuldades para entrar em contato com Musk para discutir as contas não pagas. Na tentativa de contatá-lo, os funcionários do Google entraram em contato com pessoas de sua empresa de exploração espacial, a SpaceX, que também faz negócios com o Google Cloud, de acordo com duas das pessoas.
O Google tinha algumas alavancas à sua disposição para pressionar o Twitter a pagar, incluindo restringir aspectos da plataforma de computação em nuvem.
As empresas anunciaram sua parceria em 2018. O Twitter já foi um dos clientes mais importantes do Google Cloud, mas, desde então, ampliou sua base de clientes. Depois de relatar seu primeiro trimestre lucrativo no início deste ano, o Google espera usar sua inteligência artificial para fechar a lacuna com rivais maiores na nuvem, como Microsoft e Amazon.