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Não adianta formular desconto para eletrodomésticos antes do Desenrola, diz Tebet

Ministra do Desenvolvimento afirmou que o país vive um momento institucional de normalidade e defendeu um corte de 05 ponto percentual na reunião do Copom em agosto

Simone Tebet, ministra do PlanejamentoSimone Tebet, ministra do Planejamento - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Um dia depois de o presidente Lula pedir uma "aberturazinha no Orçamento para criar um programa de barateamento de eletrodomésticos da chamada linha branca, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que ainda não tem nada calculado nesse sentido.

Segundo ela, apesar da vontade política de Lula e do governo como um todo, não adianta apresentar um programa de estímulo ao consumo antes do Desenrola, que promete ajudar no endividamento dos brasileiros.

"O mais importante e primordial para que isso aconteça é, antes, acontecer o Desenrola. As famílias estão endividadas, então na adianta lançar uma linha branca com desconto. As pessoas não vão comprar ou vão pedir empréstimos com juros caríssimos", disse, esclarecendo que ainda não há números para saber se há espaço fiscal para um programa desse tipo.

Nessa quarta (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu a criação de um programa de incentivo à compra de eletrodomésticos, como televisão, geladeira e máquina de lavar roupas.

A sugestão de Lula foi direcionada ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), após o governo comemorar o resultado do programa de carros populares.

A ministra participou hoje, no Rio, do lançamento do Plano Plurianual Participativo (PPA), que colhe opiniões da sociedade para formular metas e diretrizes do país.

Durante o evento, Tebet defendeu que o Banco Central reduza a taxa de juros em 0,5 ponto percentual na reunião de agosto. Segundo ela, uma redução de 0,25 ponto, como estima o mercado, representaria uma sinalização negativa.

"Não tem como, não é possível que o Banco Central não comece a baixar os juros a partir de agosto. E que seja de 0,5 ponto, porque 0,25 vai mostrar uma sinalização de que não conseguiremos chegar a 12% até o fim do ano. Depois da Reforma Tributária e do arcabouço fiscal, não é possível", afirmou.

A ministra ressaltou que o país vive hoje um ambiente de normalidade institucional e política, e o "cenário que impactou a bolsa e o dólar é coisa do passado".

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