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BRASIL

'Não estou brigado com Lula e nem perdi a relação com ele', diz presidente demitido da Petrobras

Uma semana depois de sair da estatal, Jean Paul visitou os senadores Davi Alcolumbre e Veneziano Vital do Rêgo

O presidente Lula e o ex-dirigente da Petrobras, Jean Paul Prates O presidente Lula e o ex-dirigente da Petrobras, Jean Paul Prates  - Foto: Ricardo Stukert/PR

O ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates disse nesta quinta-feira (23) que não "está brigado" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e descartou se desfiliar do PT. Uma semana depois de sair do cargo, Prates, que foi senador por quatro anos, foi ao Congresso visitar os senadores Davi Alcolumbre (União-AP) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

– Não tem motivo para eu sair (do PT). Não estou brigado com o presidente Lula e nem terminei a relação com ele. A gente tem uma relação muito boa e vai voltar a ter melhor ainda – declarou.

Prates declarou, no entanto, que ainda não teve uma conversa com Lula após a reunião que teve com ele na terça-feira da semana passada, quando foi informado da demissão.

O ex-senador não respondeu perguntas sobre a nova gestão da Petrobras, que será comandada por Magda Chambriard, e disse que vai adotar um período de silêncio sobre o assunto em um primeiro momento.

Desafeto de Prates, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista ao Globo que espera que Chambriard tenha "coragem para fazer acontecer” na estatal.

Questionado se conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros membros do governo após a saída do comando da empresa, Prates declarou que trocou algumas mensagens.

– Tenho falado com eles, mas não pessoalmente. Estou visitando algumas pessoas porque estou passando rápido (em Brasília) e vou para o Rio. Vim fazer um tratamento de dente e estou aproveitando para vir falar com algumas pessoas.

O ex-presidente da Petrobras evitou comentar os assuntos das conversas com Alcolumbre e Veneziano e se vai levar alguma demanda específica.

Prates saiu do comando da Petrobras após uma disputa de influência com os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa. Logo após ter confirmada a sua demissão, o ex-senador enviou uma mensagem para alguns amigos em que disse que teve sua passagem na empresa "precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa".

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