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EUROPA

No Reino Unido, órgão antitruste inicia ampla revisão do mercado de inteligência artificial

Nos EUA, Casa Branca se reúne com CEOs de big techs

Inteligência artificialInteligência artificial - Foto: Kacper Pempel

A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA, na sigla em inglês), o órgão antitruste do Reino Unido, iniciou uma ampla revisão sobre os modelos de inteligência artificial e os impactos da tecnologia na concorrência. A ideia regular a nova tecnologia.

A CMA pediu informações para avaliar como as empresas desenvolvem seus produtos de IA e se estes têm proteções adequadas para o consumidor, se são de fato seguras e transparentes.

A expansão das capacidades de IA, observada em produtos como o ChatGPT, da americana OpenAI, levou as empresas de tecnologia a acelerar os investimentos no setor. As preocupações com a falta de legislação levaram autoridades de todo o mundo a tentar colocar barreiras ao desenvolvimento e uso dessas tecnologias.

- É crucial que os benefícios potenciais dessa tecnologia transformadora estejam prontamente acessíveis para empresas e consumidores do Reino Unido e que as pessoas sejam protegidas de questões como informações falsas ou enganosas - disse Sarah Cardell, diretora executiva da CMA, acrescentando:

- Nossa meta é ajudar essa nova tecnologia em rápida expansão a se desenvolver de maneira a garantir mercados abertos e competitivos e proteção efetiva do consumidor.

A CMA publicará seu relatório completo em setembro.

Nos Estados Unidos, a vice-presidente Kamala Harris se reunirá com os principais desenvolvedores de IA, como Alphabet, Microsoft e OpenAI. Enquanto isso, a UE já começou a analisar como os modelos de linguagem AI afetarão a concorrência no mercado.

- A lei dos mercados digitais da UE que entrou em vigor esta semana não cobre IA generativa. A CMA sem dúvida vê isso como uma oportunidade de liderar o debate global sobre essas questões - junto com a FTC dos EUA, que já está analisando a área - disse Verity Egerton-Doyle, advogada da Linklaters.

As grandes empresas de tecnologia se tornaram alvo da CMA nos últimos anos, e a agência ampliou seus poderes para impor limites ao setor. Isso inclui novas regras e regulamentos de concorrência digital que aumentarão ainda mais seus poderes para reprimir as empresas mais poderosas do setor.

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