Nova dona de Congonhas assumirá também aeroportos que deram prejuízo de R$ 8 milhões em 2021
No bloco de dez terminais arrematado pela Aena, seis somaram prejuízos de R$ 15,4 milhões e quatro lucro de R$ 7,2 milhões
O leilão de Congonhas fez a espanhola Aena levar no “combo” outros dez aeroportos que, em conjunto, tiveram prejuízo de R$ 8,190 milhões em 2021. Já o terminal da capital paulista, considerado a “joia da coroa” do setor por sua movimentação e público que atrai, registrou lucro de R$ 255,9 milhões no ano passado.
Neste bloco de Congonhas, os aeroportos que deram prejuízo estão espalhados por três estados. Na lista há três mineiros: Uberaba (-R$ 3,821 milhões), Montes Claros (R$ 2,334 milhões) e Uberlândia ( R$ 251 mil). No Mato Grosso do Sul estão Corumbá (R$ 3,734 milhões) e Ponta Porã ( R$ 2,276 milhões). No Pará, Altamira (R$ 2,982 milhões).
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Entre os lucrativos do bloco de Congonhas, estão o aeroporto de Campo Grande (MS), com lucro de R$ 4,010 milhões; Santarém (PA) com resultado positivo de R$ 1,651 milhão; Marabá (PA), com R$ 107,7 mil e Carajás (PA), com R$ 1,440 milhão.
Nos outros dois blocos, há uma composição de um aeroporto que foi lucrativo em 2021 e outro que deu prejuízo. A XP, por exemplo, arrematou o lote que tem Jacarepaguá, no Rio, e que teve resultado positivo de R$ 41,4 milhões no ano passado, enquanto o de Campo de Marte registrou prejuízo de R$ 1,5 milhão.
No bloco Norte, vencido pelo consórcio das empresas Socicam e Dix Empreendimentos, o aeroporto de Belém teve lucro de R$ 28,6 milhões no ano passado, enquanto que o terminal de Macapá registrou prejuízo de 3,6 milhões.