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Novo Kindle, da Amazon, terá cores

Modelo Colorsoft custará a partir de US$ 280 e chegará ao mercado americano no fim do mês

Novo KindleNovo Kindle - Foto: Divulgação

Amazon anunciou nesta quarta-feira sua nova linha de Kindles. E, pela primeira vez desde que o dispositivo eletrônico para leitura foi lançado, há 17 anos, haverá um modelo com cores. O Kindle Colorsoft, com preço a partir de US$ 280 (cerca de R$ 1.500), começará a ser vendido nos EUA no fim do mês.

O leitor de livros permitirá que os usuários vejam capas e ilustrações em cores e tornará mais fácil marcar os conteúdos com cores, de acordo com a Amazon. Segundo a empresa, o Colorsoft utiliza LEDs e outras tecnologias para alcançar a exibição em cores.

A Amazon há muito tempo lidera com folga as vendas de e-readers. Mas ainda não tinha lançado um modelo com cores, algo os concorrentes do Kindle, como o Nook do Barnes & Noble Nook, o Kobo, do Rakuten, já oferecem.

A empresa vinha tentado desenvolver e-readers coloridos usando a eInk — a tecnologia disponível nos Kindles padrão, que consome pouca energia da bateria. O Kindle Colorsoft terá uma vida útil de bateria de aproximadamente oito semanas, em comparação com até três meses para a mais recente geração do Kindle Paperwhite.

A varejista também revelou um novo Paperwhite com tela de 7 polegadas (medida diagonalmente), dois décimos de polegada maior que a geração mais recente. Além disso, anunciou uma versão atualizada do Kindle Scribe, um e-reader que permite aos usuários fazer anotações com uma stylus e converter essas anotações em texto mais legível.

O Kindle Scribe custa US$ 400. A empresa também lançou uma versão atualizada do modelo básico do Kindle por US$ 110. Há também uma versão renovada do dispositivo voltada para jovens leitores.

A empresa afirma que a vida útil da bateria nos novos modelos varia de semanas a três meses — um ponto forte em comparação com tablets ou smartphones, que muitas vezes precisam ser carregados diariamente.

O Kindle, lançado pela primeira vez em 2007, foi o primeiro dispositivo eletrônico de consumo da Amazon. Ele foi lançado em um momento em que os livros eram essenciais para os negócios da varejista online. Mais recentemente, o e-reader foi ofuscado pela expansão da empresa em outras áreas da eletrônica de consumo, como o assistente digital Alexa, as câmeras Ring e os dispositivos Fire, incluindo tablets e aparelhos de streaming.

A Amazon afirmou que o negócio do Kindle é lucrativo, principalmente graças à receita de livros e assinaturas. As vendas no ano passado atingiram seu nível mais alto em uma década, com a maioria das compras feitas por novos usuários, disse a empresa.

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