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Número de desempregados no mundo diminuirá em 2023, afirma OIT

O número será reduzido de 192 milhões em 2022 para 191 milhões

Desemprego nos Estados Unidos Desemprego nos Estados Unidos  - Foto: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

O número de desempregados no mundo será reduzido a um milhão em 2023, segundo previsão da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que alerta para as disparidades em nível regional, em um relatório publicado nesta quarta-feira (31).

"De acordo com as expectativas nas expectativas mais recentes da OIT, a taxa de desemprego global cairá 0,1 ponto percentual em 2023" para atingir uma taxa de 5,3%, disse a organização com sede em Genebra.

O número de desempregados será reduzido de 192 milhões em 2022 para 191 milhões em 2023, ao contrário do que antes era agência das Nações Unidas há alguns meses. Em meados de janeiro, a OIT calculou que haveria um aumento de três milhões de desempregados este ano.

Essa melhora nas previsões reflete, no entanto, "uma resiliência maior do que a esperada nos países de alta renda, e não uma proteção generalizada", assegurada pela agência especializada das Nações Unidas.

A região da América Latina e Caribe pertence ao bloco de regiões do mundo que conseguiu reduzir suas taxas de desemprego "abaixo dos níveis pré-crise" da covid-19, com destaque para a OIT. Este também é o caso no norte, oeste e sul da Europa e na Ásia Central e Ocidental.

Outras regiões, como o norte da África, a África Subsaariana e alguns países árabes, ainda não seguiram os níveis pré-crise.

Na América Latina e Caribe, a taxa de desemprego caiu de 8%, em 2019, para 7%, em 2022, e cairá para 6,7% em 2023, segundo o relatório.

As perspectivas trabalhistas da OIT para 2022, publicadas em fevereiro, destacam, contudo, a baixa qualidade do emprego na região e os efeitos da sombra sobre os conflitos.

Na América Latina, “a recuperação do emprego tem sido, muitas vezes, alimentada pelo avanço da economia informal” e, portanto, pela criação de empregos de menor qualidade, avisa o diretor do Departamento de Políticas de Emprego da OIT, Sangheon Lee.

Os países, cujas taxas de desemprego não caíram para os níveis de 2019, e particularmente os mais endividados, "precisam urgentemente de ajuda internacional e de coordenação multilateral para enfrentar os persistentes déficits de empregos e as crescentes desigualdades", instou a OIT.

A organização internacional faz esse apelo três semanas antes da "Cúpula para um novo pacto financeiro mundial", que acontecerá em 22 e 23 de junho em Paris. O encontro dará um novo impulso às discussões sobre a vitória da solidariedade financeira entre os países que receberam e os Estados que venceram.

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