INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Oito empresas de tecnologia assinam acordo com Unesco para IA 'mais ética'

Empresas signatárias do acordo, com Microsoft e Mastercard, prometeram integrar os valores e princípios do marco da Unesco ao desenvolver sistemas de IA

Inteligência artificial Inteligência artificial  - Foto: Reprodução

Oito empresas de tecnologia, entre elas a Microsoft e a Telefónica, se comprometeram, nesta segunda-feira (5), em um fórum na Eslovênia, a construir uma inteligência artificial (IA) “mais ética”, em conformidade com o marco de princípios da Unesco.

Em 2021, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou a Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial, um instrumento baseado na “proteção e promoção dos direitos humanos, a dignidade humana e a garantia da diversidade e inclusão”.

As empresas signatárias do acordo - Microsoft, Telefónica, GSMA, Lenovo, INNIT, LG AI Research, Salesforce e Mastercard - prometeram integrar os valores e princípios do marco da Unesco “ao desenvolver e implementar sistemas de IA”, segundo um comunicado.

O pacto obriga a “garantir os direitos humanos no projeto, desenvolvimento, compra, venda e uso da IA”. Também insta a atuar com a devida diligência na tentativa de “cumprir as normas de segurança e identificar os efeitos adversos da IA”, a fim de preveni-los e mitigá-los.

“Essa aliança entre o setor público e o privado é fundamental para construir uma IA em prol do bem comum”, declarou no comunicado a diretora-geral dessa agência da ONU, Audrey Azoulay.

O acordo foi assinado na cidade eslovena de Kranj, durante o segundo Fórum Mundial da Unesco sobre Inteligência Artificial.

Veja também

iFood lança portal de dados e diz que entregadores trabalham 31,1 horas mensais pelo app
trabalhadores

iFood lança portal de dados e diz que entregadores trabalham 31,1 horas mensais pelo app

Desenvolvimento da IA não pode depender de "caprichos"do mercado, alertam especialistas da ONU
Inteligência Artificial

Desenvolvimento da IA não pode depender de "caprichos"do mercado, alertam especialistas da ONU

Newsletter