TENSÃO ECONÔMICA

Equipe econômica teme alta do petróleo e do frete com crise no Oriente Médio

Pasta da Fazenda acompanha desdobramentos da guerra com atenção

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) pode, a partir desta segunda-feira (26), negociar os volumes de gás já processados diretamente no mercadoA Pré-Sal Petróleo (PPSA) pode, a partir desta segunda-feira (26), negociar os volumes de gás já processados diretamente no mercado - Foto: Stéferson Faria/Agência Petrobras

A equipe econômica acompanha com preocupação os desdobramentos da escalada do conflito no Oriente Médio. As maiores são o possível aumento do preço do petróleo e do frete.

Nesta semana, os preços do petróleo subiram, mas não de forma significativa, mesmo com a possibilidade de uma guerra total em uma das regiões mais críticas do planeta em termos de energia.

A tensão vem aumentando desde meados de setembro, quando centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo grupo extremista libanes Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada. Na sequência, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.

O Estado judeu também matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por meio de um bombardeio em Beirute. Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel como resposta à morte de Nasrallah e outros aliados do governo iraniano.

Esse ataque chegou a fazer o preço do petróleo tipo Brent avançar 5,10%, mas depois recuou.

Nesta quinta-feira, o barril já teve uma alta de 3,4%

Técnicos da Fazenda observam, porém, que o preço do petróleo já está num patamar baixo, na casa de US$ 70 o barril, mas dizem se preciso esperar para saber os desdobramentos.

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