AUMENTO DE PREÇOS

Ovos de páscoa estão 10,3% mais caros este ano, aponta Fipe

Já os bombons tiveram alta de 11,1% e foram os itens que mais subiram em relação à Páscoa do ano passado. Preço do bacalhau cai, com brasileiro trocando peixes nobres por outros mais em conta

Ovos de Páscoa bem mais caros em 2024Ovos de Páscoa bem mais caros em 2024 - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Quem está em busca de chocolates para dar de presente na Páscoa deverá se deparar com preços mais salgados. Os ovos de Páscoa subiram, em média, 10,33% este ano. Já os bombons acumulam alta de 11,14% no mesmo período e foram os itens que mais subiram da cesta. É o que mostra o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) que reúne itens típicos da data.

A pesquisa se baseou nos preços médios apurados semanas antes da Páscoa. Em 2024, considerou do dia 19 de fevereiro até o dia 17 de março. Já em 2023, pesquisou os custos entre os dias 6 de março até 2 de abril.

Brasileiro substitui o bacalhau
A surpresa na pesquisa fica por conta do bacalhau, que registrou uma redução de 2,97% no preço. O item é um dos mais procurados durante a quaresma e a Semana Santa.

Segundo Guilherme Moreira, coordenador do índice IPC-FIPE, o item costuma ter aumento de preços nesta época, mas o comportamento este ano tem sido um pouco diferente. A alta dos alimentos no início do ano, por conta do El Niño, afetou o poder de compra do consumidor:

— Considerando que o bacalhau é um peixe "nobre", pode estar havendo uma substituição para outros peixes mais baratos, segurando assim um pouco esses aumentos — explica.

Os pescados tiveram alta de 4,38%. Entre eles, a maior alta foi observada na corvina, que ficou 8,11% mais cara. A sardinha, por outro lado, teve deflação de 6,26%.

Veja também

Selic: aumento da taxa de juros afeta diretamente consumidor
Taxa de juros

Selic: aumento da taxa de juros afeta diretamente consumidor

Wall Street fecha em baixa após corte nos juros pelo Fed
Bolsa de Nova York

Wall Street fecha em baixa após corte nos juros pelo Fed

Newsletter